O vereador de Cuiabá, Jeferson Siqueira (PSD), negou ter indicado o irmão, Ronildo de Souza Siqueira, ao ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) para ocupar cargos comissionados na Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob) e na Secretaria de Governo. Em entrevista ao HNT, o vereador afirmou que "não era viável" ter um familiar no Executivo enquanto estivesse na Câmara compondo a base do prefeito, e, por isso, pediu que o parente fosse exonerado.
Jeferson também destacou que votou a favor dos 11 pedidos de comissões processantes apresentados para investigar denúncias de irregularidades na gestão de Emanuel e explicou que o pedido de desligamento de Ronildo ocorreu quando assumiu a presidência da CPI dos Consignados. No mesmo período, Jeferson também presidia a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR).
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"Meu irmão foi nomeado em dezembro e, em fevereiro, ele foi exonerado. Inclusive, dentro desse novo momento, assumi a presidência da CPI. Além disso, votei 11 vezes a favor das comissões para investigar possíveis irregularidades contra o Emanuel, e, na sequência, meu irmão foi exonerado. Isso demonstra que não foi uma indicação política do Jeferson, mas que eu pedi para ser exonerado, porque entendi que não era viável para mim", explicou Jeferson nesta quinta-feira (6), tentando se distanciar da situação.
A nomeação do irmão do vereador foi revelada depois de Jeferson apontar, na tribuna, nomes de colegas que teriam indicado familiares na gestão de Abílio. Segundo ele, um dos beneficiados seria o líder de governo, Dilemário Alencar (União Brasil).
Jeferson tentou suavizar a nomeação do irmão, destacando que Emanuel não se comprometeu, como Abílio, a acabar com a prática de empregar familiares de vereadores e deputados.
"A ênfase que quero dar é que Abílio prometeu, fez discurso de campanha, inclusive mencionando nomes de vereadores como donos da pasta da Saúde. Ele disse que não faria, mas agora, como prefeito, não está cumprindo exatamente aquilo que prometeu. Eu pedi para exonerar meu irmão. Será que ele vai exonerar? A gestão de Emanuel passou, não existe mais, e ele tem que fazer", provocou o vereador.
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