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Política Quinta-feira, 06 de Fevereiro de 2025, 14:55 - A | A

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REPETINDO 2022

Envolvido em atos golpistas, barão do agro quer tentar vaga no Senado pela segunda vez

  O mega produtor acredita que o trabalho realizado em apoio às candidaturas bolsonaristas no último pleito serão decisivas para a sua eleição.

Aline Coêlho
Da Redação

Um dos principais nomes da extrema direita no Estado, o mega produtor de soja Antônio Galvan já fala sobre sua pré-candidatura ao Senado. Durante um evento em São Paulo, nesta quarta-feira (5), ele formalizou sua filiação ao Democracia Cristã (DC) e anunciou que agora está intensificando seus esforços para a eleição de 2026.

Em 2022, em um embate direto com o senador Wellington Fagundes, Galvan, ainda no PTB, ficou em segundo lugar, com 25,95% dos votos válidos, totalizando 337.003 votos, mas não se elegeu. Apesar da derrota, ele considera que saiu vitorioso do pleito, uma vez que analistas políticos estimavam que conquistaria cerca de 50 mil votos.

Desta vez, ele acredita que tem a seu favor um fator decisivo: o apoio de prefeitos de direita que ajudou a eleger no último pleito.

"Já estamos trabalhando. Passamos por mais de cem municípios. Podemos ter certeza de que teremos o apoio de muitos prefeitos e vereadores, algo que em 2022 não tivemos declaradamente. Muitos me ajudaram, mas por ‘debaixo dos panos’, além de uma centena de vereadores que apoiamos", afirmou, destacando o crescimento de sua base política.

O ex-presidente da Associação de Produtores de Soja e Milho (Aprosoja) em Mato Grosso e no Brasil tenta se consolidar como um forte nome para representar o agronegócio e o bolsonarismo no Estado. No entanto, enfrenta desafios relacionados aos seus próprios atos ligados à extrema direita.

Galvan é apontado como um dos financiadores e articuladores dos ataques que depredaram o Senado, a Câmara dos Deputados e o Supremo Tribunal Federal (STF) em 8 de janeiro de 2023. Relatórios de órgãos de inteligência destacam o Movimento Brasil Verde e Amarelo (MBVA), coordenado por Galvan, como um dos protagonistas das mobilizações que culminaram nos atos de terrorismo.

Em julho de 2024, ele foi indiciado pela Polícia Federal por sua participação na organização de atos antidemocráticos em 7 de setembro de 2021. Foi acusado de incitação ao crime e associação criminosa. Além disso, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Golpistas propôs seu indiciamento por tentativa de golpe de Estado, em um relatório final aprovado em outubro do ano passado.

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