O presidente do PP em Cuiabá, Euzébio Diniz, afirmou ao HNT TV que o partido se mantém no centro e o caminho natural em Mato Grosso é continuar na base do governador Mauro Mendes (União Brasil). Mas Euzébio fez uma ponderação: a sigla não abrirá mão do seu espaço.
"O caminho natural hoje, a discussão majoritária dentro do PP, é continuar com o governador. Claro que, respeitando os limites das composições e o devido espaço do partido, com certeza, o caminho é esse. A gente trabalha para que continue sendo assim", asseverou o presidente ao podcast.
Euzébio exemplificou as perdas influenciadas pelo extremismo com a bancada de MT no Congresso que, segundo ele, tem qualidade, porém se perde em discussões ideológicas, ficando presa à "falação". Irônico, o presidente alertou que o verdadeiro propósito de um agente político é o momento da "fazeção".
"Acho que a gente tem bons deputados, tanto à esquerda quanto à direita e ao centro. O que não dá é o extremismo. E o caminho junto com o governador Mauro Mendes é porque a preocupação é em fazer. Está na hora de as lideranças começarem a se preocupar mais com a 'fazeção' do que com a 'falação'. Essa discussão ideológica fica muito no campo da falação, e a prática não existe", opinou.
Essa posição de centro reforça o vínculo entre o Progressistas e o grupo de Mauro Mendes, fato que é positivo para a sigla, considerando a federação que deve ser conjugada até o fim de março entre o partido, o UB e o Republicanos.
"Aqui a gente caminha para o centro, com o centro. O Progressistas é um partido que foge do extremismo. A gente foge da extrema-direita e da extrema-esquerda. Tudo que é extremo é prejudicial para a população e para a democracia. A arte de fazer política é a arte de ouvir. Você ouve gente da direita, da esquerda, do centro-direita, do centro-esquerda e das forças progressistas do estado", explicou.
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