O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), se irritou com a aprovação do aumento de 4,4% da tarifa de água pela Agência Municipal de Regulação de Serviços Públicos Delegados de Cuiabá (Arsec) e afirmou que não irá sancionar o reajuste. Ele ainda prometeu extinguir o órgão. Segundo ele, a agência reguladora joga contra o contribuinte e se beneficia do voto cruzado.
Para acabar com prática, o prefeito disse que enviará à Câmara uma mensagem para dividir em três grupos o conselho deliberativo formado por representantes da Águas Cuiabá, Locar e setor do transporte de modo que todos estejam isolados para não combinarem voto.
"Já teve votação. Foi aprovado. Estou falando que tenho que acabar com a Arsec. Falei pra vocês que tinha que acabar com a Arsec. Como é aprovado um projeto desses lá? Chegando até mim, nós vamos rever esse assunto e não tenho interesse de aprovar nesse momento. Mas é mais um motivo para eu acabar com a Arsec", disparou o prefeito nesta quarta-feira (5).
Abilio foi informado sobre a aprovação do aumento durante audiência na Câmara. O vereador Demilson Nogueira (PP) é o representante do Legislativo no conselho. Ele não está na base de Abilio, tendo uma posição de centro no plenário. Demilson alertou os colegas a respeito da discussão na sessão desta terça-feira (4).
Conforme Abilio, as votações são um "jogo de cartas marcadas" em que as pautas colocadas para discussão já possuem um interessado que será beneficiado.
"Cada um ajuda o outro. Tem que acabar com essa porcaria dessa Arsec. Que raiva. Que raiva estou. Sempre jogando contra o cidadão. Sempre jogando contra o povo. Já vou preparar o material, vou mandar para cá e vamos dividir esse conselho da Arsec em três. Vai ter um conselho da água onde o pessoal do transporte não participa da água; um do transporte que o pessoal da água e lixo não vai participar; e vai ter um conselho voltado à questão da coleta seletiva", explicou.
O prefeito assegurou que quando a resolução da Arsec chegar ao Alencastro não será sancionada e ele irá recorrer à Justiça para derrubar a cobrança.
"É um jogo de cartas marcadas. Não vou sancionar, pode preparar que vou judicializar. Não vou sancionar e a Arsec pode se preparar que vamos extinguir esse órgão", se comprometeu.
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