A secretária Municipal de Educação de Cuiabá, Evanilda Solange Dias, explicou à Comissão de Educação na Câmara que a volta às aulas foi adiada devido a falta de materiais escolares, de limpeza, higiene pessoal e problemas estruturais nas unidades de ensino. A gestora afirmou que das 173 escolas municipais, 98 foram entregues com os estoques desabastecidos. Segundo ela, não foi possível regularizar a situação em 30 dias e, por isso, o prefeito Abilio Brunini (PL) anunciou o retorno dos alunos às escolas em 10 de fevereiro.
"As aulas não começaram no período previsto porque eu pensei que pegaria uma secretaria organizada. Mas, no entanto, quando recebi as escolas estavam em situação precária. Não conseguimos resolver em 30 dias problemas de muito tempo, estamos fazendo o que impossível, tudo está sendo reformado para retornar as aulas e a grandes obras serão durante o ano", disse a secretaria nesta quarta-feira (5).
Conforme Evanilda, a decisão para ampliar o período de férias por mais uma semana foi tomada em conjunto com o Conselho Municipal de Educação e o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT). A secretária destacou que entre as intercorrências identificadas em 76% nas escolas há problemas em telhados que ameaçariam a segurança dos alunos.
"Após consenso chegou-se a conclusão que a melhor solução seria adiar. Isso ocorreu pelo problema estrutural das escolas pois priorizamos a segurança dos nossos alunos. Vamos trabalhar para que isso não se repita", falou.
AUDITORIA NAS ESCOLAS
A secretária adiantou que uma auditoria nas escolas é preparada pela pasta. O pente-fino é para analisar as contas, apurando se houve desvio de recursos, já que houve repasse para deixar os estoques cheios para a nova gestão que administraria as unidades.
"Teremos de fazer uma auditoria para ver o que aconteceu. A equipe de transição tem autonomia para receber dados. Dia 3 de fevereiro, estávamos com a alimentação nas escolas, material de limpeza nas escolas, mas atrasou a questão de arrumar os telhados", concluiu.
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