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Justiça Sexta-feira, 11 de Abril de 2025, 11:09 - A | A

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Sexta-feira, 11 de Abril de 2025, 11h:09 - A | A

VINGANÇA DO CV

Justiça mantém prisão de acusados de matar síndico em Cuiabá

Vítima foi espancada e baleada dentro do condomínio; facção acusava furto de R$ 160 mil

ANDRÉ ALVES
Da Redação

O Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá negou, nesta quinta-feira (10), os pedidos de revogação da prisão preventiva dos réus Júlio Cesar da Cruz Machado e Augusto Santos Dias. Os dois são acusados de participar, juntamente com David Fagner Pinheiro Maicá e João Bruno da Silva Oliveira, do assassinato do síndico Hildebland Pereira da Silva. O crime ocorreu no condomínio Chapada dos Pinhais, na capital, no dia 31 de janeiro de 2024.

Durante audiência de instrução, as defesas de Júlio Cesar e Augusto solicitaram a liberdade dos acusados. No caso de Júlio, a argumentação foi de que ele teria apenas alugado o veículo utilizado no crime, sem saber da finalidade criminosa, e que estaria viajando com a esposa no momento dos fatos. Já a defesa de Augusto alegou que ele não teve participação ativa no crime e que apenas estava como passageiro do carro conduzido por João Bruno, preso em flagrante.

Entretanto, o magistrado entendeu que não houve qualquer fato novo ou mudança nas circunstâncias que embasaram a prisão preventiva e que os argumentos das defesas se confundem com o mérito da ação penal e devem ser analisados apenas na sentença.

Além disso, o juízo destacou a gravidade concreta do crime, apontando que a vítima foi submetida a intenso sofrimento físico, teve bens subtraídos, incluindo dois veículos, e foi morta com um tiro dentro de sua residência. O crime foi praticado, em tese, com planejamento e violência extrema, o que evidencia a periculosidade dos envolvidos e a necessidade da prisão para garantir a ordem pública.

“Segundo consta nos autos, o agravante, com planejamento e dissimulação, previamente ajustado com outros investigados, teria subtraído bens das vítimas, mediante o emprego de violência, que resultou em morte. Tal circunstância indica a periculosidade concreta do envolvido, de modo a justificar sua segregação cautelar para garantia da ordem pública”, destacou Bezerra.

LEIA MAIS: Justiça mantém prisão de faccionado e outros quatro acusados de morte de síndico

RELEMBRE O CASO

Segundo denúncia do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), Hildebland Pereira da Silva foi abordado por David Fagner Pinheiro Maicá e João Bruno da Silva Oliveira, espancado e assaltado. Após ser levado de volta ao condomínio onde morava, sofreu novas agressões, incluindo um disparo na perna, e teve vários bens roubados. Hildebland foi internado em estado grave e morreu 20 dias depois do crime, em 21 de fevereiro de 2024, em decorrência das complicações.

A investigação aponta que o crime foi motivado por vingança. David Fagner, suposto integrante do Comando Vermelho (CV), acusava a vítima de ter furtado cerca de R$ 160 mil de seu apartamento. Para puni-lo e tentar recuperar o valor, o grupo executou o assalto que resultou na morte de Hildebland.

A polícia identificou ligações dos suspeitos com a facção e confirmou que a maioria deles já possui histórico de envolvimento com crimes graves, como tráfico de drogas e roubos. Os réus foram denunciados por latrocínio e associação criminosa. Durante as apurações, os investigadores também concluíram que o síndico do condomínio não havia cometido o furto pelo qual era acusado.

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