O deputado estadual Júlio Campos (UB) disse que o ex-governador Pedro Taques (sem partido) se encontrou com o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), e o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, para discutir sua filiação. Conforme Júlio, Siqueira não só abriu espaço para Taques ingressar na sigla, como ventilou a possibilidade dele assumir a presidência do diretório estadual em Mato Grosso.
O PSB é comandado atualmente pelo presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Max Russi (PSB), que abriu diálogo com o Podemos e estuda migrar. Porém, a decisão de Max só será anunciada em março de 2026, quando começa o período da janela partidária.
"O ex-governador Pedro Taques nos comunicou que já esteve em Brasília conversando com Geraldo Alckmin, com Carlos Siqueira, presidente do PSB, que é o partido atual comandado por Max, para ele e o seu grupo assumirem o controle do partido aqui em Mato Grosso, caso o Max deixe o PSB. Então, vão acontecer tantas mudanças que eu digo o seguinte, qualquer projeção agora é muito precipitada", falou Júlio Campos à imprensa.
Mas o deputado destacou que o momento é de "conversações" e que o cenário só será definido no próximo ano. Portanto, o que for circular nos bastidores pode não ser consolidado no ano das eleições.
"Não pode precipitar. Tudo que é conversado em 2025 pode não valer nada em 2026. Nada de briga, é tudo agora conversação, bateção de papo, tomação de água, tomação de vinho, almoço junto. Ano que vem, a partir de março, é que vai valer o processo eleitoral. Por quê? A janela partidária vai estar aberta. Quem está hoje na União Brasil pode, em março, sair da União Brasil", falou Júlio.
Pedro Taques tem se posicionado como pré-candidato ao Senado, rivalizando espaço com o governador Mauro Mendes (UB) e a deputada estadual Janaina Riva (MDB), nomes cotados para pleitear uma vaga no Legislativo federal.
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