O governador Mauro Mendes afirmou que o União Brasil deve assumir a presidência da federação com o PP. Mendes ressaltou que durante as negociações com o Progressistas foi formado o consenso para que a sigla tivesse essa prerrogativa, uma vez que tem a maior bancada da Assembleia Legislativa (ALMT), tem dois deputados federais, governador e um senador. De acordo com Mauro, essa "presença maior" dá preferência à agremiação para comandar a executiva.
"Pelo desenho inicial aqui em Mato Grosso, por ter um governador, senador, deputados federais, a maior bancada estadual, um partido que tem uma presença maior que o PP, embora o partido também seja importante, com grandes quadros, mas o União Brasil tem um pouco mais na construção desse acordo e ficou que nós teríamos essa prerrogativa", falou Mauro Mendes.
A federação ainda não está fechada. A última movimentação ocorreu semana passada após o presidente nacional do PP, o senador Ciro Nogueira (PP-PI), sinalizar a aprovação do acordo com o União Brasil, que ainda não se manifestou e mantém o diálogo aberto com o Republicanos, insistindo nas investidas para trazer o partido à federação. O PP não tem resistências ao Republicanos, mas quer acelerar a resolução para dar início a construção de chapas.
"O União Brasil e o PP estão em estágio que diria bastante avaançado, mas ainda não consolidado. (A federação) é um instrumento conhecido da política brasileira, entretanto, um mecanismo que ainda não foi aplicado que é a federação de dois grandes partidos. É comum, partidos pequenos fazerem federação com partidos médios ou grandes. Mas são dois grandes partidos com presença de governaor, senadores, líderes nacionais importantes de destaque na polítca brasileira", reforçou.
A simpatia de Mauro com o PP está além de questões alianças partidárias. O governador é amigo de Ciro Nogueira que intensificou sua participação nos debates nacionais. O senador realiza um almoço mensal em Brasília com lideranças com grande visibilidade e passou a convidar Mendes para os encontros. A proximidade estreitou o relacionamento dos partidos em Mato Grosso, favorecendo a construção de coligações em 2024, por exemplo, quando o PP abriu mão de concorrer para apoiar a candidatura do deputado estadual Eduardo Botelho (União Brasil) à Prefeitura de Cuiabá.
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