O deputado estadual Gilberto Cattani (PL) defendeu que colegas citados no relatório final da CPI das Invasões sejam levados ao Conselho de Ética. Porém, ele pontuou que essa representação depende dos órgãos competentes. De acordo com o bolsonarista, a investigação liga colegas de Assembleia Legislativa com áreas invadidas em Mato Grosso. Cattani, autor do pedido para que a CPI fosse instalada, equiparou a infração aos crimes hediondos, que são inafiançáveis.
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"A minha opinião é que deveria (ser cassado). Um dos crimes mais hediondos que existem é justamente invasão de propriedade. A minha opinião é que deveria sim", disparou o deputado.
O relatório foi entregue pelo Carlos Avallone (PSDB) na última quinta-feira (5). A documentação encaminhada ao presidente da AL, Max Russi (PSB), será repassada ao Tribunal de Justiça (TJMT) e Ministério Público (MP-MT), que poderão pedir a abertura de um processo em torno das provas colhidas pelos deputados.
"A CPI é feita para investigar, para fazer um inquérito sobre algumas ações. Depois de investigado é passado para o Ministério Público e Justiça, aí a investigação não ocorre mais na Assembleia", explicou Cattani.
A CPI foi instalada a partir da Câmara Setorial Temática (CST) da Invasão Zero, após a morte de João Antônio Pinto, de 87 anos, em sua propriedade no Contorno Leste, em Cuiabá.
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