A presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, Paula Calil (PL), afirmou nesta terça-feira (11) que não é possível o prefeito Abilio Brunini (PL) resolver todos os problemas da cidade em apenas 100 dias de gestão. Segundo ela, a situação da capital exige um plano de ação estruturado para lidar com desafios emergenciais em áreas como infraestrutura, saneamento e saúde.
“Não conseguimos resolver tudo que precisa em 100 dias. São problemas nos bairros, os asfaltos, rede de esgoto e na saúde – tudo é emergencial. Estamos para servir o povo cuiabano, mas devido a como encontramos a cidade, vai levar mais tempo”, destacou.
Sobre a proposta de extinção da Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Cuiabá (Arsec), Paula evitou tomar uma posição definitiva, afirmando que precisa avaliar o tema com o mesmo critério que usará na análise da revogação da taxa do lixo e do Artigo 39, que limita a contratação de médicos a 20% do número de servidores efetivos.
“Estamos avançando dar um retorno a sociedade e isso leva tempo. É preciso estudar e avaliar todas as demandas que já foram apresentadas”.
Questionada se a proposta de extinção da Arsec estaria ligada ao reajuste da água, ela ponderou que são situações distintas. “Referente ao aumento da tarifa de água e esgoto já está previsto todo ano e vamos discutir na audiência pública nesta quarta-feira (12) e ouvir a concessionária e a Arsec sobre o reajuste e o que prevê o contrato. Desta forma poderemos avaliar”, falou.
Paula lembrou ainda que a extinção da Arsec foi uma promessa de campanha de Abilio e que a Câmara já recebeu a proposta de criação de quatro novos conselhos: água, transporte, lixo e iluminação, que ficariam sob responsabilidade das Secretarias de Obras, Meio Ambiente e Mobilidade Urbana. “Ainda não sabemos como isso será na prática, por isso precisamos discutir melhor o assunto”, ponderou.
Por fim, a parlamentar reforçou a importância de um cronograma claro e transparência na prestação de serviços públicos. “É imprescindível que os serviços melhorem, e precisamos saber qual é a previsão de investimento. O prazo para construir esse diálogo e encontrar soluções é de 90 dias”, concluiu.
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