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Cidades Quinta-feira, 06 de Fevereiro de 2025, 16:29 - A | A

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Quinta-feira, 06 de Fevereiro de 2025, 16h:29 - A | A

CRISE NA SAÚDE

Presidente do Coren diz que enfermeiros estão no limite: "pedindo socorro"

A presidente do Coren-MT Bruna Santiago disse que a entidade intensificou as fiscalizações e cobra melhores condições de trabalho

GABRIEL BARBOSA
Da Redação

A presidente do Conselho Regional de Enfermagem de Mato Grosso (Coren-MT), Bruna Santiago, afirmou, em entrevista ao HNT, que a enfermagem está 'pedindo socorro'. Ela alertou que os profissionais estão enfrentando crises de ansiedade e outros problemas devido à sobrecarga de trabalho nas Unidades Básicas de Saúde de Cuiabá, especialmente com o surto das arboviroses e as recentes mudanças na política de atendimento. As unidades passaram a atender em livre demanda, o que tem gerado uma pressão ainda maior sobre os enfermeiros.

Bruna Santiago destacou que o Coren-MT tem intensificado a fiscalização nas unidades de saúde, avaliando as condições e realidades enfrentadas pelos profissionais.

"O que esperamos é que a saúde pública de Cuiabá funcione em rede, com cada setor cumprindo suas obrigações, para garantir o melhor resultado e evitar sobrecarga mental, psicológica e física nos profissionais", afirmou. Ela também destacou a importância de conhecer as responsabilidades de cada nível de atenção para evitar sobrecarga desnecessária.

Além disso, a presidente do Coren-MT abordou a preocupação com as mudanças adotadas pela prefeitura no atendimento de pacientes nas UPAs e UBSs.

"Não basta apenas mudar a forma de atendimento, as unidades precisam estar preparadas. Estamos recebendo denúncias sobre falta de insumos e dificuldades na comunicação dentro da saúde", ressaltou.

Embora faça críticas com relação às condições de trabalho, Santiago negou que a categoria tenha alguma 'rixa' com o prefeito da Capital, Abilio Brunini (PL).  Por outro lado, admitiu que, nos últimos dias, aumentaram as queixas dos profissionais sobre o acúmulo de trabalho e a precariedade das condições.

“A enfermagem está pedindo socorro em relação a algumas condutas adotadas que não têm recebido o devido suporte. No último fim de semana, tomamos conhecimento de que profissionais de UPAs tiveram crises de ansiedade devido à sobrecarga e ao acúmulo de trabalho em unidades subdimensionadas. Além disso, recebemos queixas de profissionais da atenção básica preocupados com a chegada de pacientes que necessitam de procedimentos para os quais não há instrumentos disponíveis, muitas vezes devido a informações desencontradas”, concluiu.

OUTRO LADO 

Procurada, a prefeitura ainda não encaminhou posicionamento. O espaço segue aberto.

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