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Justiça Segunda-feira, 10 de Março de 2025, 11:41 - A | A

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Segunda-feira, 10 de Março de 2025, 11h:41 - A | A

ALVO DE DUAS OPERAÇÕES

Traficante do CV-MT é solto no plantão judiciário, rompe tornozeleira e some

O criminoso foi condenado a 39 anos de prisão por tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e corrupção e foi investigado pelas Operações Red Money e La Catedral, ambas da Polícia Civil

SABRINA VENTRESQUI
Da Redação

A Primeira Vara Criminal de Primavera do Leste (235 km de Cuiabá) expediu um mandado de prisão em desfavor do traficante do Comando Vermelho Janderson dos Santos Lopes, de 30 anos, depois que ele foi posto em liberdade pelo plantão judiciário do Tribunal de Justiça de Mato Grosso e rompeu a tornozeleira eletrônica. O criminoso foi condenado a 39 anos de prisão por tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e corrupção e foi investigado pelas Operações Red Money e La Catedral, ambas da Polícia Civil.

LEIA MAIS: STJ nega liberdade a esposa de líder do Comando Vermelho alvo de operação

Janderson teve habeas corpus concedido no feriado de Carnaval, no dia 4 de março. Dois dias depois, o desembargador Hélio Nishiyama, da Quarta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, revogou o alvará de soltura. Contudo, Janderson já havia rompido a tornozeleira e é considerado foragido da Justiça.

Ele é um dos 113 indiciados no âmbito da Operação Red Money, deflagrada em agosto de 2018. Os investigados eram responsáveis pela arrecadação financeira e movimentação de valores pertencentes ao Comando Vermelho.

A movimentação financeira da organização criminosa, no período de um ano e meio, chegou a cerca de R$ 52 milhões, entre entradas e saídas nas contas bancárias verificadas.

Em maio de 2024, Janderson foi alvo de uma nova operação: a La Catedral, que cumpriu 132 ordens judiciais entre prisões preventivas, buscas e apreensões, bloqueios de contas bancárias, além de sequestro de bens móveis e imóveis dos investigados. Janderson, preso em Primavera do Leste, continuava no mundo do crime.

Mesmo preso, ele adquiriu um considerável patrimônio, incluindo a abertura de empresas; compra de uma frota de caminhões com reboques e semirreboques; imóveis em Cuiabá, Primavera do Leste e Poxoréu; e veículos de luxo para ele e para sua esposa, que também foi presa. Além disso, ele ostentava em rede social uma vida de alto padrão, compartilhando imagens de seus caminhões, carros, construções imobiliárias e também de gado bovino, como se fosse um cidadão livre.

A investigação apurou que a existência de um esquema de corrupção na venda de benefícios dentro da unidade prisional que incluíam, principalmente, a autorização de trabalho externo e alojamento privilegiado na cadeia. Entre os pagamentos de propinas para o diretor da cadeia pública foi apurado que Janderson Lopes teria transferido R$ 20 mil, por intermédio de outras pessoas, para conseguir trabalho externo. Além dele, outros presos também teriam feito pagamentos para o trabalho extramuros.

Apesar de poder trabalhar e estudar, o criminoso não comparecia ao trabalho e nem às aulas do curso.

LEIA MAIS: Presos, diretor de cadeira e "laranjas" são indiciados por associação, corrupção passiva e ativa e lavagem de capitais

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