O deputado estadual Júlio Campos (UB) afirmou que as bases do partido exigem uma candidatura própria para o governo do Estado em 2026. O parlamentar descartou um racha no partido, com a indicação do vice-governador, Otaviano Pivetta (Republicanos), pelo governador Mauro Mendes (UB), uma vez que o vice não é filiado ao partido.
Júlio, destacou que o UB não tem ligação formal com a candidatura de Pivetta, uma vez que o vice-governador, embora seja aliado político, está filiado ao Republicanos, não ao União Brasil.
"Acho que o UB não tem nada a ver com a possível candidatura do Pivetta. O vice-governador pertence ao Republicanos, que é nosso coligado, mas em termos de escolha, o Pivetta não é filiado", afirmou o deputado, deixando claro que o partido ainda precisa definir qual caminho tomar.
Para Júlio Campos, a decisão precisa ser discutida amplamente com as bases do partido e respeitar a democracia interna. "Não é porque o governador quer, que devemos seguir sem ouvir as bases. O UB tem uma pretensão legítima de ter um candidato próprio, mas precisamos discutir isso com calma. Mauro é um voto na convenção", afirmou.
O deputado ressaltou ainda que a força do União Brasil reside em sua base de 55 mil filiados, e que decisões unilaterais não são o caminho para o sucesso nas urnas. "Toda vez que o partido não respeita seus filiados, perde a eleição. Não podemos ter imposições, precisamos de diálogo", destacou.
Legitimidade - Como um exemplo de candidato ‘legítimo’ do UB ao pleito majoritário em 2026. O deputado lembrou de outro nome importante da legenda, o seu irmão, senador Jayme Campos.
Para ele, o nome do senador se apresenta como uma forte opção para a cabeça de chapa. "O nome do senador Jayme Campos é fortíssimo, não só em termos de partido, mas em termos populares", disse.
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