O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (UB), afirmou que o governo estadual está tomando medidas estratégicas para garantir o andamento e conclusão das obras do BRT (Bus Rapid Transit) em Cuiabá. Em entrevista nesta sexta-feira (7), Mauro destacou que a decisão de adotar um novo caminho para o projeto foi tomada com base em planejamento e com "cartas na manga".
O BRT entre Cuiabá e Várzea Grande, projeto de mobilidade urbana que visa melhorar o transporte coletivo nas duas cidades mais populosas do Estado, tem enfrentado uma série de atrasos. Fato que levou o governador a rescindir o contrato com o consórcio responsável pelas obras.
"Jamais tomaria uma decisão dessa natureza se eu não tivesse algumas cartas na manga. Quem me conhece sabe que não ajo por impulso, não fico dando entrevistas dizendo coisas sem ter certeza do que posso fazer. Então, se tomamos essa medida, é porque já sabemos os próximos passos. Prefiro concretizar essas ações antes de anunciar", afiançou.
O governador reconheceu que as obras foram prejudicadas por ações da gestão anterior da Prefeitura de Cuiabá, que recorreu à Justiça para interromper o avanço do projeto. Porém, Mendes afirmou que essa justificativa não se sustenta após a renegociação dos prazos, ocorrida em outubro do ano passado.
A partir dessa renegociação, o consórcio responsável pelo projeto recebeu uma nova chance, mas, segundo o governador, o prazo acordado não foi cumprido nos últimos três meses.
Agora, o governo de Mato Grosso aguarda a resposta do consórcio, que foi notificado oficialmente no dia 5 de fevereiro, com o pedido de rescisão, e dispõe de um prazo de cinco dias, a contar daquela data, para apresentar seus argumentos.
Mendes explicou que as discussões estão sendo acompanhadas de perto por autoridades técnicas da área de infraestrutura, incluindo o relator das contas da Sinfra (Secretaria de Estado de Infraestrutura), o conselheiro do Tribunal de Contas Valter Albano e o relator da Sinfra deste ano, Campos Neto.
De acordo com o governador, a solução para o impasse será construída com base em uma análise técnica aprofundada, visando a homologação e implementação de uma solução definitiva para o projeto. Após a análise dos argumentos do consórcio e das alternativas possíveis, o governo de Mato Grosso irá decidir o futuro do BRT.
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