A deputada federal Gisela Simona (União Brasil) avalia que suspensão do Plano Safra foi uma demonstração de que o ministro da Agricultura (Mapa), Carlos Fávaro (PSD), está distanciado das deciões do governo federal e confirmou que a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) não discute mais as demandas do setor com ele.
Segundo Gisela, o ministro da Economia, Fernando Haddad (PT), tem atuado como interlocutor do presidente Lula (PT) e foi o responsável pela artiulação da Medida Provisória que liberou crédito extraordinário de R$ 4,17 bilhões. Além de Haddad, a FPA também tem procurado o ministro da Casa Civil, Rui Costa.
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"Está tudo muito errado. A gente vê, infelizmente, o ministro do nosso estado, mas vemos distanciamento das decisões do governo federal em que ele sequer sabia da suspensão do Plano Safra. O Haddad acabou sendo o interlocutor com a FPA e demais atores envolvidos na MP que, inclusive, foi avaliada positivamente pela própria Frente Parlamentar", falou a deputada à TV Vila Real.
Gisela Simona disse que o governo Lula está enfraquecido no Congresso. Até março de 2025, a Lei Orçamentária Anual (LOA) não foi votada, três meses após o prazo limite pela legislação oficial. A deputada responsabilizou os ministros pelas dificuldades que o presidente vem enfrentando com o Senado e Câmara dos Deputados.
"Vejo, infelizmente pois sou brasileira e torço para dar certo, que o gorverno federal está bastante enfraquecido, principalmente, pela pouca atuação dos ministros que ali estão", disparou.
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A deputada federal acredita que a reforma ministerial feita por Lula é uma medida emergencial para colocar o "país nos trilhos". Nos bastidores, Carlos Fávaro é um dos ministros apontados com potencial para deixar o governo. Ele negou e afirmou que só deixará o Mapa em 2026 quando for concorrer às eleições.
"Que comece de uma vez (essa reforma ministerial) para o país voltar para os trilhos. A avaliação do governo está baixa, o brasileiro está reclamando do preço alto da comida chegando à sua mesa e isso não há governo que resista", concluiu Simona.
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