O Ministro da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Fávaro (PSD), negou rusgas com o presidente Lula (PT) após a suspensão do Plano Safra 2024/2025 e afirmou que a reforma ministerial não o afetará. Fávaro disse que permanece no cargo até março de 2026 quando se descompatibiliza para concorrer à reeleição no Senado.
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"Posso garantir que não será agora não. Provavelmente, deixo o ministério só no mês de março quando me descompatibilizo para disputar eleições", falou Carlos Fávaro à Rádio 104 FM de Rondonópolis nesta sexta-feira (28).
O alto escalão de Lula protagoniza uma verdadeira dança das cadeiras. No ápice das mudanças, o ministro faz "campanha positiva" para não ser exonerado e rebateu os boatos de sua saída da pasta. Fávaro diz que se tornou um "troféu" da oposição a Lula já que ele optou por defender o presidente em um setor que não o aceitava.
"Eu, particularmente, sinto que virei um troféu. Esse cara que teve coragem de apoiar o Lula não vai ficar ministro, vamos derrubar ele, não vamos deixar de nomear. Sinto que pode ser isso. Mas estou fazendo o meu trabalho com muita tranquilidade, entregando resultados", asseverou Fávaro.
A suspensão do Plano Safra foi recebida com repulsa pelo agronegócio, fragilizando a imagem de Lula e Fávaro. A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) se reuniu e acordou em dar um "gelo" no ministro, passando a negociar as demandas com o ministro da Economia, Fernando Haddad (PT).
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