O deputado estadual Diego Guimarães (Republicanos) disse que o governador Mauro Mendes (União Brasil) deve considerar a mudança das empresas participantes do Consórcio BRT devido ao atraso nas obras. Conforme Diego, os empresários na Avenida do CPA, em Cuiabá, têm feito cobranças para que o cronograma seja cumprido devido o trânsito e sujeira deixada pelos operários. O deputado é favorável que Mauro "aperte o cerco".
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"A gente vê essa queda de braço entre Estado e empresa e quem está sofrendo é o cidadão. Muitos comerciantes da região da AV. do CPA me questionaram até quando vai essa obra e a gente não sabe. O governo precisa apertar o cerco contra essa empresa e se ela não estiver correspondendo ao cronograma da obra que foi previamente estabelecido, que ela seja retirada e coloque outra", falou o deputado.
O consórcio é formado pelas empresas Nova Engevix Engenharia e Projetos S.A., Heleno & Fonseca Construtécnica S.A. e Cittamobi Desenvolvimento em Tecnologia Ltda. O contrato foi fechado em 2022 pelo valor de R$ 468.031.500,00.
No acordo está incluso a construção de 46 estações, de um terminal na região do Coxipó e outro no CPA, e a reconstrução do Terminal André Maggi, em Várzea Grande.
As empresas também devem construir um viaduto para passagem do BRT na rotatória das avenidas Fernando Corrêa da Costa e Beira Rio, uma nova ponte sobre o Rio Coxipó, a criação de um parque linear na Avenida do CPA, a requalificação do Largo do Rosário e demais adequações no trânsito.
GOVERNADOR ADMITE ROMPER
O governador Mauro Mendes revelou que tem promovido reuniões com a equipe técnica da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra-MT) para estudar o rompimento do contrato com o Consórcio BRT. Segundo Mauro, o desempenho das empresas é "horrível" e as notificações não têm surtido efeito.
No entanto, o governador explicou que o Executivo não pode correr o risco de tomar uma decisão no afogadilho e ser processado. Por isso, o próximo diálogo de Mendes será com o Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) e Procuradoria Geral do Estado (PGE-MT) para que o próximo passo seja assumido com segurança jurídica.
"O governo está apertando muito as empresas do BRT. Só nesse ano, já fiz quatro reuniões com as equipes técnicas para discutir esse assunto com o secretário Marcelo Oliveira. Estamos no limte para tomar uma decisão. Mas essa decisões tem que ser bem fundamentadas. Eu, como governador, não posso tomar devisão do afogadilho, fazer uma bobagem e o Estado ter que indenizar", disse Mauro Mendes.
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