Uma fiscalização nos mercadinhos de penitenciárias em cinco cidades mato-grossenses revelou que o comércio de alimentos e produtos de higiene rendeu mais de R$ 2,9 milhões apenas em 2024. Os produtos vendidos incluem itens como cuecas da marca Calvin Klein e outros de marcas de alto custo. As informações são do site Repórter MT.
A margem de lucro varia entre 30% e 50%, conforme as associações comunitárias responsáveis pela administração dos comércios.
A venda de produtos nas unidades de Cáceres, Sinop, Sorriso, Lucas do Rio Verde e Tangará da Serra ocorre sem a avaliação de nutricionistas, o que pode resultar em riscos à saúde dos detentos. Entre os produtos vendidos estão itens ultraprocessados, com alto teor de gorduras e açúcares, como embutidos, refrigerantes, biscoitos e doces. Foram encontrados chocolates, leite condensado, creme de leite, Nutella, doce de leite e até sorvete.
Em Sorriso e Tangará da Serra, foi identificada a comercialização de linha e agulhas de crochê, o que representa risco à segurança de detentos e servidores das unidades. O lucro obtido pelas unidades no ano de 2024 variou, com destaque para Sinop, que registrou R$ 2 milhões, seguido por Tangará da Serra e Cáceres com R$ 400 mil cada.
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