Sexta-feira, 21 de Fevereiro de 2025
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,70
euro R$ 6,00
libra R$ 6,00

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,70
euro R$ 6,00
libra R$ 6,00

Brasil Quinta-feira, 20 de Fevereiro de 2025, 13:30 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Quinta-feira, 20 de Fevereiro de 2025, 13h:30 - A | A

PRIMEIRA APARIÇÃO

Bolsonaro fala em "narrativa" da PGR e usa palavrão para dizer que não se importa em ser preso

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

Em sua primeira aparição pública após ser denunciado por tentativa de golpe de Estado, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta quinta-feira, 20, que está com a "consciência tranquila", pois o documento de 272 páginas apresentado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) seria mera narrativa contra a extrema direita.

"Nada mais têm contra nós do que narrativas. Tudo foi por água abaixo. A mais recente foi essa de golpe", disse. "Vão prender o Bolsonaro? Caguei para a prisão", prosseguiu o ex-presidente sob aplausos e gritos de mito dos eleitores do Partido Liberal (PL).

As declarações do ex-presidente foram feitas durante o encontro nacional de comunicação do PL, no qual participaram big techs como X e Google. Em trinta minutos de discurso, Bolsonaro pouco falou sobre a atuação da direita nas redes sociais e repetiu os argumentos já apresentados para desacreditar as investigações da Polícia Federal (PF).

"Quem precisa de 800 páginas para provar, é que não tem o que mostrar", afirmou, em alusão ao relatório apresentado pela PF com as provas que embasaram a denúncia da PGR. Segundo Bolsonaro, a prioridade da direita neste momento deve ser a anistia dos presos de 8 de Janeiro.

Ele convocou seus apoiadores a comparecerem nas manifestações organizadas para o dia 16 março e pediu que não levem cartazes. Na última quarta-feira, 19, parlamentares de oposição se reuniram com Bolsonaro para traçar estratégias de atuação após a denúncia, o que inclui a mobilização da base nas ruas para mostrar força.

Bolsonaro ainda voltou a acusar, sem provas, que as eleições de 2018 e 2022 foram fraudadas. O ex-presidente resgatou o inquérito da PF que apurou um ataque hacker aos sistemas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 2018, sob a alegação de que esse caso evidenciaria tentativas de fraude, o que é falso.

As falas sobre os casos que o atingem se mesclarem com ataques ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), enaltecimento dos seus próprios feitos e até mesmo recados aos seus aliados de que ele segue forte no posto de líder da direita, apesar dos reveses que enfrenta na Justiça.

"Tem gente mais preparada do que eu, aqui deve ter dezenas, mas com o coro mais grosso do que o meu, não tem", disse.

Em uma de suas várias digressões durante o discurso, Bolsonaro agradeceu o ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL), atualmente cotado para assumir um ministério no governo Lula. Segundo o líder do PL, Lira pautou tudo que ele pediu, especialmente no quesito relacionado à redução de tributo.

"Estou indo pra guerra. Vou pegar um limpinho, Um gravatinha da Câmara para esse processo?", questionou, em referência ao ex-presidente da Câmara. "(Lira) tem seus problemas. Pode ter. Mas se fosse um gravatinhas, limpinho na presidência, não teria resolvido o problema", prosseguiu. "Obrigado, Arthur Lira", enfatizou.

(Com Agência Estado)

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM  e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros

(65) 99318-9565

pautas@hipernoticias.com.br