Carlos Alberto Araújo, marido da prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL), afirmou que áudio dele que circula em grupos de WhatsApp não foi direcionado aleatoriamente aos vereadores do município, como foi inicialmente interpretado, mas sim uma resposta a provocação que o questionava sobre a origem de um veículo de alto padrão. A informação foi encaminhada por meio de nota ao HNT, nesta quinta-feira (20).
De acordo com Araújo, o áudio, no qual ele xingou os vereadores da cidade de “borra-botas" e "bando de porcaria”, foi compartilhado sem o devido contexto, distorcendo a intenção inicial. “Eu fui indagado por ser proprietário de um carro, que muitos consideram como ‘de luxo’, o qual é fruto de trabalho por toda a minha vida. O meu áudio foi uma resposta a um comentário onde havia questionamentos na Casa de Leis por alguns vereadores sobre a ‘origem’ do veículo.”, afirma.
Carlos Araújo também defendeu a ideia que, apesar das diferenças ideológicas entre ele e alguns membros da Câmara Municipal, não existe rivalidade entre o Executivo e o Legislativo. Ele reforçou que, mesmo não ocupando mais cargo público, continua a atuar como uma ponte entre a gestão municipal e os vereadores.
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Araújo deixou a Secretária de Assuntos Estratégicos, por não ter formação acadêmica. Ele foi uma “vítima” da lei do “curso superior”. A Lei que exige diploma de formação acadêmica para ingressar como secretário, subsecretário e superintendente na gestão municipal foi vetada por Flávia, mas a Câmara Municipal derrubou o veto e a promulgou.
Leia abaixo a íntegra da nota enviado por Carlos Araújo ao HNT:
Eu, Carlos Araújo, venho a público, por meio das redes sociais, explicar todo o contexto acerca de um áudio que está circulando em grupos de WhatsApp.
O referido áudio, não foi um posicionamento ou um juízo de valor, desferido aleatoriamente aos vereadores de Várzea Grande. E sim, resposta a uma provocação feita a minha pessoa, que maculava a minha idoneidade e da minha família. Eu fui indagado por ser proprietário de um carro, que muitos consideram como ‘de luxo’, o qual é fruto de trabalho por toda a minha vida.
O meu áudio foi uma resposta a um comentário onde havia questionamentos na Casa de Leis por alguns vereadores sobre a ‘origem’ do veículo. Infelizmente, o áudio enviado como resposta, foi repassado adiante, porém, sem o contexto da conversa que deu origem às insinuações e a minha defesa e da minha família.
Quero, com este triste episódio, reforçar que apesar de ideologias políticas diversas e em alguns momentos, divergentes, não há qualquer rivalidade junto à Câmara. Hoje não exerço mais função pública remunerada, mas sigo sendo uma ponte entre Executivo e Legislativo, bem como, um porta-voz da comunidade. Estou como primeiro-cavalheiro do Município e assim, como a gestão e como os vereadores, temos de estar unidos por algo maior, que é o desenvolvimento da nossa Várzea Grande, honrando cada voto de confiança que foi depositado a eles e à prefeita. Somente por meio da união de forças teremos uma cidade justa, próspera e grande como Várzea Grande deve ser!
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