O vereador Rafael Ranalli (PL), em um discurso enérgico, não hesitou em criticar a postura de alguns de seus colegas de parlamento, que, segundo ele, prestaram homenagens a indivíduos com antecedentes criminais. Em particular, Ranalli se referiu ao vereador Jeferson Siqueira (PSD), que concedeu uma Moção de Aplausos a Gilmar Machado da Costa, conhecido como “Gilmarzinho”, um suposto membro de facção que foi morto em confronto com a polícia na última quinta-feira (20).
Em vídeo divulgado nas redes sociais e em entrevistas à imprensa nesta manhã, Ranalli, que também é policial federal, afirmou que a relação entre Jeferson Siqueira e Gilmarzinho precisa ser devidamente esclarecida. O vereador do PL aproveitou a ocasião para parabenizar a operação policial, que resultou na morte de mais um integrante do Comando Vermelho, além de Gilmarzinho.
"Essa homenagem expõe a lama em que essa casa se encontrava. Essa vinculação precisa ser esclarecida por meio de investigações. O que nos dá esperança é a mudança de paradigma e a renovação da imagem dessa casa", enfatizou.
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Ranalli ainda foi além, elogiando as mortes em confronto, afirmando que Gilmar já era uma “figurinha carimbada”. "Mais dois vagabundos mandados para vala. Vagabundo Gilmar que já foi homenageado por esta Casa. Agora tá no colo do capeta, graças a Deus menos um vagabundo lá na região do 1º de Março e do Jardim União", disparou..
Para ele, os parlamentares precisam ter responsabilidade para realizar homenagens, “dizer que não conheciam o histórico do cara. Você só dá uma homenagem a alguém que você admira, considera ou conhece minimamente o histórico”, apontou.
O vereador lembrou que, neste ano, ele já apresentou 42 moções para policiais e até mesmo para cidadãos que, segundo ele, agiram em legítima defesa, matando criminosos em ações delituosas. Ranalli afirmou que continuará com a prática de homenagear os policiais que “abaterem” suspeitos em confronto.
Quando assumiu a vaga de deputado estadual por 30 dias em 2024, Ranalli apresentou uma proposta que ficou conhecida como "Lei do Abate". O objetivo era conceder honraria à militares que mataram bandidos em legítima defesa. Na Câmara, ele já apresentou uma homenagem semelhante, a qual quer batizar de "Comenda Sargento Odenil Alves".
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