A deputada federal Coronel Fernanda (PL) disse ao HNT que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) orientou os parlamentares da extrema-direita a não visitarem o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Hospital DF Star, em Brasília. Jair está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) após passar por cirurgia de emergência para desobstruir o intestino e, devido a recuperação ser delicada, Michelle está seguindo as recomendações médicas à risca e liberou somente a entrada de familiares.
"A orientação que nós temos da própria Michelle que está acompanhando é de que ele não receba visitas a não ser aquelas visitas mais reservadas de familiares porque ele precisa se restabelecer. Foi solicitado para todos os deputados que aguardem esse chamamento da Michelle para que a gente possa fazer visitas".
Morte de deputada de MT leva Michelle a trocar cirurgião de Bolsonaro
O procedimento invasivo foi realizado no último domingo (13) e durou mais de 12 horas. O boletim médico aponta que as primeiras 48 horas são as mais "delicadas".
Jair caminhou pela primeira vez nesta terça-feira (15). Michelle auxiliou o marido. Além da ex-primeira-dama, o filho de Jair, o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), também está no hospital para dar apoio ao pai", disse a deputada federal por telefone à reportagem.
"Por hora, está suspenso para quase todo mundo a não ser as pessoas que a Michelle já autorizou entrar lá que, na sua maioria, são os parentes", reiterou a Coronel Fernanda.
CIRURGIA ADIOU AGENDA EM MT
Bolsonaro se sentiu mal durante a agenda no Rio Grande do Norte, na última sexta-feira (11). Ele estava no interior do estado e foi levado de helicóptero para Natal. No sábado (12), Michelle esteve em Cuiabá para agenda com o prefeito Abilio Brunini (PL). A ex-primeira-dama confirmou que o esposo seria transferido naquela noite para Brasília onde seria operado no domingo (13).
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O cenário adiou a vinda de Bolsonaro para Mato Grosso. Ele era aguardado na Norte Show em Sinop (480 km de Cuiabá). A visita do ex-presidente a Mato Grosso foi anunciada pelo governador Mauro Mendes (UB) em ato pró-anistia na Avenida Paulista, em São Paulo, promovido em 6 de abril. Na ocasião, os governadores de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo-MG), Goiás, Ronaldo Caiado (UB-GO), e de SP, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), também confirmaram sua participação, transformando a feira agropecuária em um encontro da extrema-direita.
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