O deputado estadual Eduardo Botelho (União Brasil) prospecta a eleição de sete a oito candidatos à Assembleia Legislativa em 2026 a partir da federação do partido com o PP. Botelho avalia a aliança como positiva, mas lamentou que o Republicanos ainda não tenha se manifestado. Segundo ele, seria benéfico ao grupo político liderado pelo governador Mauro Mendes (UB) contar com a sigla no arranjo para os próximos quatro anos.
O presidente nacional do PP, o senador Ciro Nogueira (PP-PI), anunciou que foi decidido por unanimidade aderir à federação com o União Brasil. A tratativa agora depende do deferimento do UB, que é aguardado até o fim deste mês de março.
"Vejo isso como muito positivo para nós. Gostaria também que fosse o Republicanos, acho que ficaria bom para nós no estado. Mas ficou com o PP e já está de bom tamanho. Vamos formar uma chapa para eleger sete ou oito deputados estaduais", afirmou Eduardo Botelho à imprensa nesta quarta-feira (19).
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O União Brasil e o PP somam cinco cadeiras na AL, duas a menos que a quantidade mínima esperada por Botelho no próximo pleito, o que seria possível com a inclusão dos dois mandatos do Republicanos. Caso o partido do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) opte por aderir à federação, as três siglas formariam a maior bancada da Assembleia, com Botelho, Dilmar Dal Bosco, Júlio Campos e Sebastião Rezende pelo União Brasil; Paulo Araújo pelo PP; Diego Guimarães e Valmir Moretto pelo Republicanos.
Botelho explicou que a tendência para as próximas eleições é que partidos menores ou que estão perdendo protagonismo, como o PSDB, sejam incorporados, por isso, grupos consolidados devem conquistar mais cadeiras.
"Vários partidos terão federações. PDT e PSB estão formando federações. Outros serão incorporados. Vai diminuir o número de candidatos e provavelmente conseguiremos mais de seis (cadeiras)", concluiu o deputado.
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