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Justiça Quinta-feira, 30 de Janeiro de 2025, 17:48 - A | A

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Quinta-feira, 30 de Janeiro de 2025, 17h:48 - A | A

OPERAÇÃO CLEÓPATRA

Justiça nega prisão domiciliar a “Musa da pirâmide” que alega sofrer de asma

Decisão reforça que a unidade prisional oferece o tratamento necessário e todas as vezes que precisou foi prontamente encaminhada para atendimento médico

MARICELLE LIMA
DA REDAÇÃO

O desembargador Marcos Machado, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), negou pedido de prisão domiciliar a empresária Taiza Tosatt Eleotério, conhecida como “Musa da pirâmide”. Ela está presa desde 31 de outubro na Penitenciaria de Colíder, quando foi alvo da Operação Cleópatra, deflagrada pela Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon).  

Foi solicitada pela defesa da empresária um habeas corpus no TJ contra a decisão do juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7º Vara Criminal de Cuiabá, que negou o pedido.   No argumento, foi alegado que ela sofre de asma e outras alergias e que a unidade prisional não teria as condições adequadas para seu problema de saúde e devido tratamento.

O juiz rebateu, afirmando que a unidade prisional oferece o tratamento necessário e que todas as vezes que ela apresentou agravamento da sua saúde foi prontamente encaminhada para atendimento médico.

Na decisão, o desembargador Marcos Machado confirmou que Taiza vem recendendo assistência médica pública e particular e que não há fatos novos desde a decisão de Jean Bezerra que justifiquem a substituição preventiva por domiciliar.

“Com efeito, a substituição da prisão preventiva por domiciliar, em razão de doença, exige “a demonstração da extrema debilidade do réu, bem como da impossibilidade de ser submetido a tratamento adequado dentro do estabelecimento prisional”, cita a decisão. Portanto, a conversão da custódia preventiva em prisão domiciliar não se mostra justificada, em análise perfunctória. Com essas considerações indefere-se o pedido liminar”, diz a decisão.

Sobre o esquema Taiza é empresária e dona da DT Investimentos e foi presa na Operação Cleópatra que investiga um esquema de pirâmide financeira que causou prejuízo a dezenas de vítimas em Cuiabá estimado em cerca de R$ 2,5 milhões.

Após sua detenção, foram encontradas em sua casa, munições e arma de fogo, anabolizantes, joias, celulares e cheque que, somados, chegam ao valor de R$ 419 mil. Taiza atraía vítimas através das redes sociais, apresentando-se como uma jovem bem sucedida e experiente em finanças, persuadindo pessoas a investir em valores elevados, na maioria superiores a R$ 100 mil.

Embora as vítimas tenham recebido retornos financeiros no início, os pagamentos cessaram rapidamente, e as solicitações de devolução permaneceram sem resposta. A empresária foi presa no aeroporto de Sinop após uma viagem.

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