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Esportes Domingo, 09 de Fevereiro de 2025, 11:15 - A | A

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Domingo, 09 de Fevereiro de 2025, 11h:15 - A | A

Bernie Ecclestone prevê parceria curta entre Hamilton e Ferrari: 'Não dura dois anos'

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

De amigos próximos a grandes desafetos, o heptacampeão de Fórmula 1 Lewis Hamilton e o ex-chefe da categoria Bernie Ecclestone têm sua tortuosa relação apimentada por um novo capítulo. Em entrevista publicada pelo jornal britânico The Telegraph, Ecclestone afirmou que o piloto "não vai durar duas temporadas na Ferrari".

Hamilton chega à Ferrari a peso de ouro, com um contrato de dois anos, e receberá, segundo o The Telegraph, 50 milhões de libras (R$ 360 milhões) por temporada. "Ele não vai durar tanto tempo", prevê Ecclestone. "Piero Ferrari, que o levou lá, ainda acha que eles fizeram a coisa certa. Espero que tenham feito. Espero que eles não tenham simplesmente acabado desejando não ter feito."

Apesar da aposta em Hamilton, historicamente, a equipe italiana costuma ter uma hierarquia de pilotos, ao contrário de outras escuderias da categoria, que deixam seus atletas se enfrentarem nas pistas. Hamilton ocupará a vaga do espanhol Carlos Sainz Jr., que era o segundo piloto.

"Não acho que Lewis receberá a mesma atenção na Ferrari", comentou o dirigente de 94 anos. "Primeiramente, a equipe está feliz com Charles Leclerc, seu companheiro de equipe. Leclerc fala a língua deles (é fluente em italiano), então eles cuidarão dele. Mesmo que Lewis se saia bem, ainda haverá muitos inimigos, porque ele chegou de repente", explicou o dirigente.

Além de acreditar que a Ferrari dará prioridade a Leclerc, Bernie Ecclestone não vê Hamilton com a motivação necessária para permanecer na equipe aos 40 anos e com sete títulos mundiais conquistados na Fórmula 1. "Tenho minha teoria sobre isso. Não é a idade dos pilotos, mas há quanto tempo eles fazem a mesma coisa. Eu pensei sobre Lewis: 'Ele está ficando cansado, perdeu a motivação'. Se ele nunca tivesse vencido um campeonato mundial, poderia ser diferente, porque então haveria um incentivo para vencer um. Mas ele venceu sete", analisou.

Hamilton e Ecclestone nutriam bom relacionamento - o dirigente foi um dos principais incentivadores para que o piloto trocasse a McLaren pela Mercedes em 2012 - até que os comentários polêmicos do empresário, especialmente envolvendo racismo, fizeram com que cortassem relações. Hamilton chegou a chamá-lo de "ignorante e mal-educado", em 2020, e desde então o ex-chefão da F-1 tornou-se um crítico habitual do britânico, desde posições políticas às cores do capacete.

"Lewis se coloca na frente de uma forma que você pode não gostar dele", argumentou Ecclestone. "Como um cara que ganhou alguns títulos mundiais e tem alguns dólares no banco pode se vestir do jeito que se veste... Eu não sou fã disso. Ele tem muito talento como piloto. Tanto quanto as pessoas o creditam? Não, mas ainda o suficiente para vencer corridas. Não sei por que ele faz todas essas outras bobagens."

(Com Agência Estado)

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