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Economia Segunda-feira, 17 de Fevereiro de 2025, 10:45 - A | A

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Segunda-feira, 17 de Fevereiro de 2025, 10h:45 - A | A

Febraban revisa projeção de crescimento do crédito total em 2025 de 9% para 8,5%

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) revisou a projeção de crescimento do crédito em 2025 para 8,5%, ante expectativa anterior de 9%, informou nesta segunda-feira, 17, a entidade. A previsão é de que a carteira de recursos livres tenha expansão de 8,1% e a carteira direcionada de 9,0%, revela a Pesquisa de Economia Bancária e Expectativas da entidade, feita com 21 bancos entre os dias 5 e 10 de fevereiro.

Segundo a entidade, na carteira com recursos livres, a projeção reflete a maior cautela das instituições financeiras no mercado de crédito. Para a carteira de crédito direcionado, a reavaliação foi puxada pelo crédito direcionado destinado às famílias, que saiu de uma alta de 9,8% para 8,9%. Na carteira PJ (crédito direcionado), a revisão foi marginal, de 9,1% para 9,0%.

No geral, para as empresas, a projeção ficou em 7,1%, ante uma expectativa anterior que era de crescimento de 7,8%, enquanto, para as famílias, a expansão esperada passou de 9,1% para 8,6%.

Em nota, Rubens Sardenberg, diretor de Economia, Regulação Prudencial e Riscos da Febraban, destaca que essa revisão já era esperada e vinha se desenhando desde o último trimestre de 2024. "O resultado reflete a piora do cenário econômico, com expectativa de uma inflação maior, e consequentemente, juros mais altos também ao longo do ano. Os números evoluem de acordo com a dinâmica econômica e o desempenho efetivo do crédito dependerá do cenário fiscal e de outras variáveis relevantes, que poderão alterar a perspectiva atual", afirma.

Já a projeção para a taxa de inadimplência da carteira livre passou de 4,7% para 4,6%, acima do observado no fim de 2024 (4,1%). Segundo a pesquisa, esse resultado pode ser explicado pela maior cautela na concessão de crédito, que poderá reduzir a expansão da inadimplência ao longo do ano.

2026

A pesquisa também coletou as primeiras projeções para a expansão do crédito em 2026. A média das previsões indica que o movimento de desaceleração do crédito deve continuar, com expansão esperada de 7,7% no ano que vem.

Tal desaceleração deve ser liderada pelo crédito com recursos livres, cuja projeção ficou em 7,1%. Já as linhas direcionadas devem registrar desaceleração mais suave, com alta de 8,6%. Por fim, a expectativa para a inadimplência com recursos livres é de estabilidade em 4,6%.

Selic

A pesquisa mostra que a grande maioria dos entrevistados (76,2%) esperam que a taxa Selic suba além de 14,25% neste ano e que não haja o início do ciclo de cortes em 2025. Como comparação, na pesquisa de dezembro passado, apenas 47,4% haviam escolhido esta opção, ilustrando visão menos positiva do cenário desde então.

Neste contexto, a expectativa para os juros voltou a se elevar ante a pesquisa anterior. Agora, a mediana para a Selic prevê alta até 15,25% ao ano em junho de 2025, permanecendo neste patamar ao menos até setembro.

Dólar

A expectativa para a taxa de câmbio é de ligeira depreciação ao longo do ano, atingindo R$ 5,95 por dólar até setembro. Na pesquisa anterior, os entrevistados enxergavam que o câmbio ficaria próximo do nível de R$ 6,00.

Inflação

Quanto à inflação, pouco menos da metade (47,6%) entende que a inflação deve ficar próxima a 5,5% (atual consenso do mercado). Entretanto, um terço dos analistas consultados já esperam uma inflação próxima (ou acima) de 6% neste ano.

PIB

Com relação à atividade, pouco mais da metade (52,4%) dos participantes seguem projetando alta do PIB em torno de 2,0% em 2025, próximo ao captado na pesquisa anterior (50,0%). No entanto, o viés é de baixa, com um aumento na parcela dos que preveem uma desaceleração maior, que passou de 27,8% na pesquisa anterior para 33,3% na atual.

Fed

Nos EUA, a grande maioria dos entrevistados (71,4%) esperam reduções modestas (1 ou 2 cortes de 0,25 pp) dos juros neste ano. O restante (28,6%) espera que os juros permaneçam no patamar atual, não descartando alta dos Fed Funds em 2025.

(Com Agência Estado)

 

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