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Economia Sexta-feira, 28 de Fevereiro de 2025, 16:45 - A | A

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Sexta-feira, 28 de Fevereiro de 2025, 16h:45 - A | A

Campo de Mero atingiu recorde de 500 mil barris de óleo produzidos por dia, informa Petrobras

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

O campo de Mero, localizado no pré-sal da bacia de Santos, alcançou nesta sexta-feira, 28, a marca de 500 mil barris de petróleo produzidos diariamente, informou a Petrobras. Com isso, Mero se torna o terceiro campo da estatal em operação a superar esse número.

O bloco de Libra, onde se situa o campo de Mero, foi arrematado pelo Consórcio de Libra em 2013, sendo o primeiro contrato celebrado no regime de partilha de produção no Brasil. Atualmente, existem quatro plataformas em operação no campo, sendo que a primeira delas começou a produzir em 2017 (FPSO Pioneiro de Libra).

"Desde que extraiu seu primeiro óleo, a produção de Mero é marcada por avanços tecnológicos, inovação e recordes de produção. A marca de 500 mil barris diários é fruto do trabalho de várias áreas e das novas tecnologias utilizadas nos nossos projetos e no dia a dia de nossas operações", disse em nota a presidente da Petrobras, Magda Chambriard.

A operação iniciada em 2017 foi ampliada com os navios-plataforma Guanabara - atualmente a de maior produção do País - Sepetiba e Duque de Caxias. Ainda em 2025, a quinta unidade entrará em operação, o FPSO Alexandre de Gusmão, que deixou a China em dezembro de 2024.

Com a nova plataforma, a capacidade de produção instalada do campo subirá para 770 mil barris de óleo diários. O pré-sal responde, atualmente, por 81% da produção total da Petrobras.

Descoberto em 2010, Mero está localizado em águas ultra profundas (profundidade de 2.100 metros), a 180 km da costa do estado do Rio de Janeiro. O campo é regido pelo Contrato de Partilha de Produção de Libra - operado pela Petrobras (38,6%), em parceria com a Shell Brasil (19,3%), TotalEnergies (19,3%), CNOOC (9,65%), CNPC (9,65%) e a Pré-Sal Petróleo S.A (PPSA) (3,5%), que, além de gestora do contrato, atua como representante da União na área não contratada (3,5%).

(Com Agência Estado)

 

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