A conversa para um possível entendimento entre PDT e PR com vistas à disputa majoritária neste ano, “é mais do que contraditória, é esdrúxula”, na opinião do senador Jayme Campos, maior liderança do Democratas no Estado.
"O Wellington participa do atual governo em cinco, seis secretarias e pelo que sabemos, o Pedro Taques é um dos grandes críticos desse governo e isso é uma contradição”, reforçou o democrata.
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O único pré-candidato ao governo assumido até agora é o senador pedetista Pedro Taques, que faz oposição à gestão do governador Silval Barbosa (PMDB).
Já o deputado Federal Wellington Fagundes além de ser presidente regional do PR, também é pretenso candidato ao senado e tem buscado viabilizar-se no grupo de Taques, já que o projeto republicano de ter o também senador Blairo Maggi na disputa pelo palácio Paiaguás emperrou no meio do caminho.
“Sei do meu tamanho e dos meus limites, não tenho medo de ninguém, só de Deus. Mas eu adoro o Wellington. Acho que ele é bem-vindo e vamos ver os critérios para a escolha. Se ele estiver melhor, ele será o candidato, mas eu penso que quem deva escolher quem ele quer como parceiro dele na candidatura ao senado é o senador Pedro Taques”, opinou.
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Isto porque Jayme já anunciou ser candidato a reeleição e a chegada de Fagundes deixaria a disputa pelo candidatura ao senado mais acirrada. No entanto, Fagundes minimizou alegando que “ agora é hora de ebulição, de conversar". Eeu acho que temos que entender isso como a construção de um novo governo e não oposição a esse que aí está”, explicou.
IMPROVÁVEL
O republicano também entende que alianças entre siglas tidas como improváveis devem ocorrer em todo país. “Em Mato Grosso do Sul, por exemplo, PT e PSDB estão se unindo”, apontou.
Contudo, Jayme afirma que a forma como o PDT vem conduzindo o processo de construção de sua aliança pra o pleito deste ano “pode desagregar”, provocando assim, efeito contrário nas intenções pedetistas.
“Acho que o senador Pedro Taques tem que assumir o comando, tem que ser o DJ (Disc Jokey) desse processo, porque ele na condição de candidato ao governo é que tem chamar para si essas responsabilidades”, emendou Jaime.
Como exemplo dessa suposta desagregação de aliados, Campos citou o prefeito de Rondonópolis, do PPS, um dos principais aliados de primeira hora de Taques. Nessa semana, Percival Muniz teria ameaçado deixar o grupo por achar que o PDT abriria com a condição de candidato a vice-governador ao ex-prefeito rondonopolitano, Adilton Sachetti, adversário político de Percival naquele município.
Sobre essa costura com Sachetti, Pedro Taques alegou que “desde o ano passado não vejo o Sachetti".
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