O minério de ferro concentrou 59,4% do faturamento anual, com R$ 160,7 bilhões, valor 8,6% maior que o registrado em 2023. "Continuamos tendo uma exportação para a Ásia acima de 80%, liderado pela China", comentou o presidente do Ibram, Raul Jungmann.
Os Estados de Minas Gerais, Pará e São Paulo lideraram o faturamento no ano, com participações de 40%, 36,1% e 3,8%, respectivamente. "São Paulo teve contribuição de agregados - usados na construção civil em 2024", disse Jungmann.
A previsão dos investimentos do setor em projetos é de US$ 68,4 bilhões para o período de 2025-2029, aumento de 6,6% em relação às estimativas para o período anterior.
O saldo da balança comercial mineral foi de US$ 34,9 bilhões em 2024, equivalente a 47% do saldo da balança comercial brasileira.
As exportações alcançaram 400 milhões de toneladas de produtos, aumento de 2,6% em relação ao ano de 2023, totalizando cerca de US$ 43,4 bilhões, aumento de 0,9%.
As importações minerais caíram 23% em dólares, totalizando US$ 8,5 bilhões, e 1,6% em volume, totalizando 41,2 milhões de toneladas. "A queda surpreendeu. Se deveu à alta do dólar, que inibe ou adia importações. O outro fator foi a guerra Ucrânia-Russia. Quando o conflito foi deflagrado, houve antecipação de compras em 2023", disse Jungmann, citando carvão e fosfato.
Já a arrecadação de Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM) totalizou R$ 7,5 bilhões, avanço de 8,6%.
(Com Agência Estado)
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