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Copa Pantanal Quinta-feira, 26 de Dezembro de 2013, 10:47 - A | A

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Quinta-feira, 26 de Dezembro de 2013, 10h:47 - A | A

COPA PANTANAL

Consórcio VLT admite erro em obra polêmica do viaduto da UFMT

Entre os problemas, um dos mais preocupantes é uma rachadura na passarela, utilizada apenas há duas semanas

NAYARA ARAÚJO







Pela terceira vez em menos de seis meses o viaduto da UFMT (Jornalista Clóvis Roberto) é alvo de polêmica e irregularidade em sua construção.
O elevado foi inaugurado há duas semanas pelo governador Silval Barbosa (PMDB).

Após erro que culminou na demolição de vigas e problemas de drenagem na saída do viaduto em direção ao centro, agora, a obra tem preocupado a população em função de rachaduras, fissuras e falhas nas chamadas juntas estruturais, também conhecidas como juntas de dilatação.

Rodrigo Vargas

Obra tem isopor na junta de dilatação ao longo da estrutura de concreto


Neste caso, o consórcio assegurou que o material (isopor) foi retirado por terceiros. “E já programou o reparo, providenciando o acabamento necessário. O evento não traz nenhum prejuízo à estrutura, que está sendo usada pela população desde o dia 11 de dezembro".

As falhas já podem ser vistas a olho nu por qualquer um que passe pelo local. A existência de “vácuos” na ligação   entre uma estrutura (junta de dilatação) e outra causa a impressão de que o elevado não oferece segurança à população.

Entre os problemas um dos mais preocupantes é uma rachadura na passarela, utilizada apenas há duas semanas. Em decorrência dos defeitos, a insegurança der passar pela obra recém-inaugurada tem sido tema de diversos compartilhamentos via rede social.

O Consórcio VLT Cuiabá/Várzea-Grande, responsável pela execução da obra e de outras para implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), admitiu a falha e garantiu que já está trabalhando no conserto.

Segundo o pronunciamento, feito por meio de nota, o uso de isopor nas juntas de dilatação dos guarda-corpos e guarda-rodas e na laje do pavimento é necessário para "conter" o concreto, no caso da expansão, evitando fissuras.

Ainda conforme o Consórcio VLT, a estrutura de isopor serve para suportar efeitos da variação do clima. Eles garantem que em alta temperatura o concreto expande e na baixa temperatura retrai.

“As obras envolvendo concreto estão sujeitas a vibrações, movimentações e dilatações, causadas pelo trânsito de veículos, condições de uso e mudança de temperatura”, alegaram.

OUTROS PROBLEMAS

Mayke Toscano/Secom-MT

Obra do viaduto teve problemas estruturais levantados pela população e Imprensa

O viaduto, que custou R$ 23 milhões, estava previsto para ser entregue em agosto. Contudo, mesmo que o secretário da Secopa, Maurício Guimarães, não admitisse o atraso, em junho foi constatada a ocorrência de falhas na obra.

O erro estava no acabamento de um dos pilares instalados para o assentamento das vigas pré-moldadas que suportam a pista. Os pilares estavam localizadas no eixo 4.

Na ocasião, especulava-se que a falha era relativa a um erro de cálculo estrutural do viaduto, informação que foi negada pelo Secretário da Copa. Para corrigir o problema, foi necessária a demolição das vigas transversinas para remoção das vigas pré-moldadas e das transversas.

O erro e a demolição fez com que a entrega do elevado atrasasse, uma vez que houve paralisação de 40 dias nos trabalhos.

Dias após a inauguração bastou uma chuva para o viaduto se transformar em um verdadeiro caos. A entrega parcial da obra – que só será concluída totalmente daqui dois meses com a rotatória do córrego do barbado - e a ausência de drenagem culminaram em um verdadeiro “rio” no entorno da construção.

O consórvio VLT não listou prazo para solucionar os problemas.


Veja nota na íntegra do Consórcio VLT:

“O Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande informa que as obras envolvendo concreto estão sujeitas a vibrações, movimentações e dilatações, causadas pelo trânsito de veículos, condições de uso e mudança de temperatura.

Para melhor preparar essas estruturas, oferecer maior durabilidade e evitar possíveis e futuros danos em decorrência do uso ou da variação climática, são executadas juntas estruturais, também chamadas de juntas de dilatação. No caso da variação do clima, por exemplo, em alta temperatura o concreto expande e na baixa temperatura retrai. Essas juntas servem para “conter” o concreto, no caso da expansão, evitando fissuras.

Para suportar esses efeitos, o Consórcio VLT usou isopor nas juntas de dilatação dos guarda-corpos e guarda-rodas e na laje do pavimento utilizou junta “Jeene”, procedimentos comuns nas obras da construção civil. No caso do viaduto da UFMT, o Consórcio VLT informa que o material (isopor) foi retirado por terceiros, e já programou o reparo, providenciando o acabamento necessário.

Na fissura ocorrida na passarela também será feito o reparo. O Consórcio VLT frisa que o evento não traz nenhum prejuízo à estrutura, que está sendo usada pela população desde o dia 11 de dezembro."


(Atualizada às 11h38)

(Colaborou Karine Miranda)

Álbum de fotos

Rodrigo Vargas

Rodrigo Vargas

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sydney 30/12/2013

Concordo com o Carlos estamos sendo roubado a plena luz do dia todos sabem mas ninguem tem coragem de fazer nada,mas que tem muitos ficando ricos tem. Ja se sabem que muitos destes ja compraram terrenos na beira do manso e fazendo suas belas mansoes la.

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Carlos Nunes 27/12/2013

Com tanto erro que está aparecendo, um atrás do outro, acho que a nossa fiscalização é meia-boca, mais prá lá do que prá cá. Não fiscalizam como devem fiscalizar, depois ocorre um acidente grave com morte, aí todo mundo vai tirar o corpo fora, dizer que não sabia de nada. Como sempre ocorre, só vão atrás do prejuizo depois que a casa é arrombada. Acho que a vida útil dessas obras da Copa vai ser de poucos anos; daqui a pouco tempo vão ter que gastar um dinheirão para refazer tudo de novo. Também essa gastança de dinheiro público, como se ele desse em árvores, é fenomenal, estão fazendo a festa. Ontem por exemplo,fiquei sabendo que gastaram só ao redor da fonte luminosa na Praça Alencastro, cerca de 600 mil reais. Gostaria que um vereador corajoso, fizesse uma investigação sobre esse assunto, e verificasse se a informação é verdadeira, ou só boato. Mas tem que verificar mesmo, tintin por tintin. Parece que um funcionário da Prefeitura é que deu a notícia lá no Centro; quando passei ontem por lá, esse era o burburinho: gastaram 600 mil na área da fonte luminosa. E todo mundo comentava, não devia custar mais de 10 mil reais. Alguém tem que passar isso a limpo. É verdade ou não. O ruim é que você vai na Câmara Municipal e é um dificuldade para falar com um vereador - depois que ganham a eleição, você não fala mais. Só vai falar de novo daqui a uns 4 anos, quando eles vierem pedir o voto de novo.

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roger 27/12/2013

viaduto mané GARRINCHA ja foi dito em outros comentarios, facebook e outros blogs e sites, mais que justo GARRINCHA, viaduto capenga, torto.

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igor 27/12/2013

Desculpe minha visão de leigo, mas como esse viaduto irá melhorar a trafegabilidade no local, já que a pista foi reduzida a duas faixas e os ônibus continuam parando para embarque e desembarque em uma das faixas, além dos dois semáforos?

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4 comentários

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