A reprodução do colhereiro, ave de plumagem rosa e pescoço alongado, marca o início da fase em que a artista visual Emanuelle Calgaro começa a pintar com as mãos. Ao HNT TV, ela disse que o desafio era transferir para o papel a precisão dos traços do pássaro. Por isso, opta por mesclar o uso do lápis de cor com bastões de giz pastel seco.
"Eu precisei, com o lápis, dar uma consistência para o olho, para o bico e para uma plumagem que é mais fechada, como a da cabeça e do pescoço. E, depois, nas asas, que precisavam ser consistentes, mas leves ao olhar", explicou.
Ao observar o exemplar, têm-se a impressão de que o pássaro está em pleno voo. A fluidez da obra a tornou uma das mais reproduzidas pela artista, campeã de vendas. Emanuelle, que se denomina uma artista do "sentir", atribui parte da estética alcançada ao diferencial de tocar o papel com as mãos.
"Foi com esse exemplar que começou isso da pintura com as mãos e que trouxe uma estética completamente diferente. Esse contato da minha mão com o papel, que, para mim, energeticamente - eu sou toda ligada nessas coisas -, é incrível", ressaltou Emanuelle.
O colhereiro foi objeto de uma longa conversa entre Calgaro e Humberto Espíndola - difusor da "Bovinocultura" e autor do mural externo do Palácio Paiaguás, em Cuiabá. "Nós ficamos por horas discutindo esse pássaro, falando desses pontos", compartilhou no podcast.
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