Entre as principais recomendações destacam-se a regulamentação do mercado de carbono nacional, com a implementação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões (SBCE); a meta de destravar US$ 1,3 trilhão anuais em financiamento climático internacional; e medidas para acelerar a transição energética, incluindo a regulamentação do hidrogênio verde e dos combustíveis sustentáveis de aviação (SAF).
"As propostas buscam contribuir para que o Brasil aproveite a COP30 para avançar nas políticas ambientais domésticas, reforçar seu protagonismo internacional e se consolidar como referência em economia sustentável", disse o presidente da Amcham Brasil, Abrão Neto.
As propostas foram construídas em diálogo com as mais de 3.500 empresas associadas à entidade, que representam cerca de 33% do PIB brasileiro.
No eixo internacional, o documento pede que o Brasil lidere esforços para garantir que todos os países apresentem Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) revisadas e mais ambiciosas até setembro. Também sugere avançar no chamado Roadmap Baku-Belém para facilitar o acesso a recursos de bancos multilaterais.
No plano doméstico, além do mercado de carbono, as propostas incluem a modernização do Cadastro Ambiental Rural (CAR), a aprovação da Política Nacional de Economia Circular e a criação de incentivos para projetos de Captura e Armazenamento de Carbono (CCS).
A entrega do documento marca o início de uma série de ações preparatórias da Amcham, que incluem uma missão empresarial à Amazônia e programas de capacitação para jovens e fornecedores que participarão da COP30.
A entidade reforça que as propostas buscam equilibrar ambição climática com desenvolvimento econômico, posicionando o Brasil como protagonista na transição para uma economia verde.
(Com Agência Estado)
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