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Brasil Segunda-feira, 31 de Março de 2025, 14:05 - A | A

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Segunda-feira, 31 de Março de 2025, 14h:05 - A | A

CENAS REVOLTANTES

Câmera de segurança com áudio flagra violência sexual no litoral do Paraná; VEJA VÍDEO

A câmera de segurança de um posto de combustíveis desativado mostra o momento em que a vítima é arrastada para o banheiro. A jovem disse "não" pelo menos 11 vezes

CONTEÚDO FANTÁSTICO

Quantas vezes uma mulher precisa dizer "não" para não ser violentada? No litoral do Paraná, uma câmera de segurança registrou um estupro. Além das imagens, o equipamento também gravou os gritos de socorro da vítima.

Nathan de Siqueira Menezes, pedreiro em Paranaguá (PR), é acusado de estuprar uma jovem em um posto de combustíveis desativado. Eles se conheceram em uma casa de shows no dia 23 de fevereiro.

Segundo a vítima, ainda dentro da casa de espetáculos, eles se beijaram. Depois, ela pediu um carro de aplicativos para ir embora com uma amiga. Durante a espera, quis voltar para dentro do estabelecimento para usar o banheiro. Nathan então disse que a ajudaria e a acompanharia até o banheiro de um posto de gasolina ao lado do local, sem informar que estava desativado.

A câmera de segurança do posto mostra o momento em que a vítima é arrastada para o banheiro. Os apelos da jovem, dizendo "não" repetidamente, foram captados pela câmera. "Nathan, eu não quero! Eu não quero, Nathan!" A vítima disse "não" pelo menos 11 vezes.

Preocupado, o motorista do carro de aplicativo começou a ligar para a jovem. "Eu liguei, liguei pra ela, daí desligava, desligava e não apareceu."

"Ele não deixava eu pegar o celular. Aí nisso o meu celular notificou, eu peguei o celular e ele tava com o celular dele na mão. Foi nesse momento que eu achei uma brecha para eu poder conseguir fugir dali”, conta a vítima.
Ainda na madrugada do dia 23, a vítima foi à delegacia de Paranaguá registrar o boletim de ocorrência. Nathan foi ouvido cinco dias depois. Ele não sabia que havia imagens de câmera de segurança com áudio, que se tornaram as principais provas da polícia.

"Eu nunca forcei ela a fazer nada", afirmou em depoimento. Ao saber que havia uma gravação que mostrava ele arrastando a jovem pelo corredor, disse que “ela estava fazendo charme”.

Segundo as investigações da Polícia Civil, Nathan chegou a gravar a violência sexual no banheiro.

"Nós apreendemos esse celular, mas não localizamos esse vídeo. Provavelmente ele apagou esse arquivo. Agora o celular se encontra em poder da polícia científica e vai passar por exames periciais com a intenção de recuperar esse arquivo", afirma a delegada Maluhá Soares.

Dois dias após o crime, a polícia pediu a prisão preventiva de Nathan. O pedido foi negado pelo juiz, que determinou o uso de tornozeleira eletrônica.

Quando a vítima deu entrevista ao Fantástico, Nathan ainda estava solto.

“Tenho medo que ele possa fazer outras vítimas também, não só comigo" , afirma a jovem vítima da violência.
No dia 17 de março, o mandado de prisão foi expedido. Dez dias depois, Nathan se entregou na delegacia de Paranaguá, onde permanece preso. Ele será julgado pelos crimes de estupro e registro não autorizado da intimidade sexual. Se condenado, pode pegar até 11 anos de prisão.

A defesa de Nathan não quis emitir nota, porque o processo tramita em segredo de justiça. Pelo mesmo motivo, o Tribunal de Justiça do Paraná também não quis se manifestar sobre o caso.

VEJA O VÍDEO

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