O deputado estadual Eduardo Botelho (União Brasil) afirmou que se arrependeu de priorizar a candidatura a prefeito de Cuiabá e ficar sem cargo na mesa diretora da Assembleia Legislativa (ALMT). Nesta sexta-feira (31), Botelho cumpre o seu último dia na presidência da Casa. A partir de segunda-feira (3) o gabinete será ocupado por Max Russi e Botelho voltará ao "baixo clero", atuando exclusivamente como deputado. Em tom de lamento, Eduardo Botelho lembrou que foi alertado por Russi a pleitear um dos cargos na executiva, porém, por se sentir com "pé no cargo" do Palácio Alencastro, preferiu não articular espaço na chapa.
"Se eu falar que não arrependo, estou mentindo. Mas naquele momento, eu não tinha nenhuma necessidade de participar pois tudo indicava que eu iria ganhar a eleição. Não teria sentido eu participar de uma eleição sendo que eu já estava praticamente com o pé no cargo. O deputado Max me alertou sobre isso, falou para eu ficar na mesa e eu não quis, achei que não era legal", falou Eduardo Botelho à imprensa.
Influenciado pelas pesquisas que foram na contramão do resultado das urnas, Botelho já percebe que não é apenas uma mudança de gabinete, mas de status político. Com menos poder em mãos, a baixa da popularidade foi automática. Um dos sinais é que os prefeitos não o procuram com a mesma intensidade que antes.
"Muda. O poder é assim. A gente está acostumado com isso. Meu telefone tocava todo dia, não está tocando mais. É normal. Isso faz parte pois tem muitos que não são amigos, é poder", disse ao jornalistas.
Melancólico no último dia na presidência, o deputado pesa as escolhas e se pudesse voltar atrás, admite que repensaria o desgaste que enfrentou no União Brasil para ser o candidato a prefeito.
"Me arrependo de ter participado da eleição. Se eu soubesse que iria perder, eu não me candidatava. Mas isso não existe no mundo real. Você acredita em uma coisa, tem obstinação pra ela e corre atrás disso", concluiu o deputado.
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