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Política Sexta-feira, 21 de Fevereiro de 2025, 10:08 - A | A

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Sexta-feira, 21 de Fevereiro de 2025, 10h:08 - A | A

PRESSIONARÁ PREÇOS

Aprosoja-MT alerta que suspensão do crédito rural aumentará inflação de alimentos básicos

Uma portaria do Tesouro Nacional cortou o crédito aos produtores alegando falta de orçamento

CAMILA RIBEIRO
Da Redação

A Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja-MT) disse que a suspensão do crédito rural por meio do Plano Safra 2024/2025 foi recebida com preocupação por gerar "insegurança" financeira à cadeia produtiva e pressionar os preços do alimentos, aumentando a inflação. De acordo com a entidade, a medida é um sinal de instabilidade econômica e é uma ameaça a segurança alimentar pois afetará o valor de itens básicos, como a carne, leite e ovos.

"O impacto não se limita apenas ao campo. A falta de crédito pode refletir diretamente no abastecimento interno, influenciando o preço dos alimentos e pressionando a inflação. Soja e milho são insumos essenciais para a cadeia produtiva de proteínas, e qualquer dificuldade na produção desses grãos afeta diretamente o preço da carne, do leite e dos ovos, prejudicando toda a população, especialmente as famílias de menor renda", menciona trecho de nota divulgada pela Aprosoja-MT nesta sexta-feira (21). 

O governo federal havia anunciado, por meio de portaria do Tesouro Nacional, que o crédito aos produtores está suspenso por falta de orçamento. O ministro da Economia, Fernando Haddad (PT), tenta amenizar os efeitos da medida. No entanto, a  Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) em Brasília contrapôs a sanção e sinalizou que o corte se deve ao aumento da taxa Selic de 10,50% em julho de 2024 para 13,25% em janeiro de 2025. 

"O setor privado já aporta R$ 1 trilhão na produção agropecuária. O governo federal atua apenas como complemento, subsidiando parte dos financiamentos. Apesar disso, a falta de controle orçamentário impede um planejamento eficiente", destacou a FPA. 

No mesmo sentido da Frente Parlamentar, a Aprosoja-MT pontuou que o agronegócio é um "pilar econômico" e não há coerência em penalizar o setor. A entidade cobrou a retomada dos créditos do Plano Safra 24/25 que foi lançado pelo governo com a promessa de ser o "maior da história". 

"A retomada dos financiamentos do Plano Safra é urgente para garantir que o Brasil continue sendo um dos maiores produtores de alimentos do mundo e para assegurar que a população tenha acesso a produtos de qualidade a preços justos. É necessário que o governo federal apresente uma solução imediata para evitar prejuízos irreversíveis ao setor produtivo e à economia nacional", destacou a entidade. 

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