A Polícia Civil prendeu, nessa quinta-feira (6), o terceiro suspeito envolvido na perseguição policial ocorrida no dia 2 de agosto de 2024, que resultou em uma apreensão de drogas, confronto armado com a Polícia Militar e na captura de dois criminosos, em Rondonópolis (216 km de Cuiabá). O suspeito, identificado como F. S. A., de 26 anos, era proprietário de um lava-jato na cidade e, à época do crime, conseguiu fugir durante a ação da Polícia Militar.
Porém, após investigações, os agentes conseguiram confirmar sua identidade e localização, culminando na sua captura. Ele será interrogado e colocado à disposição da Justiça.
“A prisão reforça o trabalho contínuo das forças de segurança de Rondonópolis no combate ao crime organizado, dentro do escopo do Programa Tolerância Zero, que visa o enfrentamento firme à criminalidade e a garantia da ordem pública em Mato Grosso”, disse o delegado da Derf de Rondonópolis, Fábio Nahas.
O CASO
Na noite de 2 de agosto de 2024, durante patrulhamento na Avenida Lions Internacional, em Rondonópolis, a Polícia Militar avistou um veículo Gol prata, com três pessoas, em atitude considerada suspeita. Os policiais tentaram realizar uma abordagem, mas os suspeitos fugiram em alta velocidade, desrespeitando semáforos e trafegando na contramão em diversas vias da cidade.
Durante a perseguição, um dos ocupantes do veículo apontou uma arma de fogo contra a guarnição, o que levou os agentes a responderem com disparos. A fuga seguiu até a região da Aurora, onde um dos suspeitos foi baleado e socorrido pelo Serviço Móvel de Urgência (SAMU).
O motorista, identificado como M. C. S., 23 anos, foi preso em flagrante, e, segundo o boletim de ocorrência, com ele foram apreendidas 33 petecas de cocaína.
Após o confronto, o terceiro suspeito, F. S. A., conseguiu escapar, mas sua participação foi confirmada pelas investigações da Polícia Civil. O outro suspeito ferido, identificado como R. V. P., 23 anos, permaneceu sob cuidados médicos, sob custódia policial. Segundo os próprios detidos, o veículo e a arma de fogo usados na fuga pertenciam a uma facção criminosa, e eles temiam represálias caso fossem apreendidos.
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