A Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros (ACS-MT), saiu em defesa do policial militar Heron Teixeira Pena Vieira, que foi um dos seis alvos das Operações Office Crime - Outra Face, deflagrada na manhã desta quinta-feira (6), pela Policia Civil.
As investigações apontam que Heron era o dono da arma utilizada no assassinato do advogado Renato Nery, em julho do ano passado. O militar está foragido.
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Em nota, a ACS-MT informou que acompanha o caso de perto além de oferecer suporte jurídico para Heron, e colocou à disposição o perito criminal Sérgio Hernandez para perícia da arma encontrada.
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Segundo a associação, os policias militares sofrem de desvalorização da categoria, baixos salários e riscos naturais da profissão. A ACS-MT também declarou que exposição do nome de Heron Teixeira Pena Vieira, pode causar consequências irreparáveis em sua vida.
RELEMBRE O CASO RENATO NERY
Renato Gomes Nery foi alvejado em frente ao seu escritório de advocacia, localizado na Avenida Fernando Corrêa, em Cuiabá, no dia 5 de julho de 2024.
Ferido na cabeça, ele foi encaminhado para um hospital particular e foi submetido a um procedimento cirúrgico, mas não resistiu à gravidade das lesões e morreu na madrugada do dia 6.
CONFIRA A NOTA DE ESCLARECIMENTO DA ASC-MT
Nota de esclarecimento
A Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros (ACS-MT) acompanha as investigações referentes à Operação Office Crimes – A Outra Face, que apura a morte do advogado Renato Nery.
Além de oferecer o suporte jurídico para o militar alvo da referida operação, a ACS também coloca à disposição o renomado perito criminal Sérgio Hernandez para eventual análise da perícia realizada na arma encontrada.
O Policial Militar hoje, em seu estrito cumprimento do dever legal, fica refém da desvalorização da categoria, baixo salário e dos imensos riscos que acompanham a carreira.
A ACS reforça seu compromisso com a defesa dos direitos dos associados.
Quanto ao militar assistido pela ACS, acreditamos em sua inocência, pois é um policial valoroso e por isso opta por preservar seu nome, já que sua exposição causa consequências irreparáveis a sua vida profissional e privada.
Laudicério Machado - presidente da ACS.
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