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Polícia Sexta-feira, 18 de Abril de 2025, 10:50 - A | A

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Sexta-feira, 18 de Abril de 2025, 10h:50 - A | A

PRÓXIMO À AMBEV

PM prende 60 suspeitos de demarcar terras com "autorização" do CV

Servidores públicos auxiliaram na ação orquestrada para a ocupação ilegal da referida área

DA REDAÇÃO

Cerca de 200 policiais militares atuaram em conjunto com o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (GAECO), durante uma operação com o objetivo de desarticular criminosos suspeitos de planejar e executar a posse de uma terra pública, nesta sexta-feira (18). O inquérito aponta que o grupo atuava com suposta autorização do Comando Vermelho e tinha o apoio de servidores públicos. 

A ação foi realizada nas proximidades da AMBEV e do Haras Twin Brother, em Cuiabá, e conduziu mais de 60 pessoas flagradas demarcando territórios ilegalmente. Foram autorizadas 11 ordens judiciais. 

A Polícia Militar esteve presente militares das unidades do Batalhão de Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam), Cavalaria, Força Tática e Grupo de Apoio (GAP). O Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) também prestou apoio no cumprimento dos mandados.

A investigação teve início a partir de diversas denúncias anônimas encaminhadas à Ouvidoria do MPMT. Apurou-se que o grupo criminoso, com autorização da facção e auxílio de servidores, estaria coordenando uma ação orquestrada para a ocupação ilegal da referida área.

O Gaeco identificou e qualificou alguns dos supostos líderes da organização. As investigações revelaram que a área seria dividida em ruas e lotes, cada qual sob a responsabilidade de um integrante do grupo, incumbido de criar e administrar canais de comunicação específicos — principalmente por meio de aplicativos de mensagens — para organizar a ocupação e repassar informações sobre datas, locais e valores cobrados dos futuros invasores.

Diante dos elementos colhidos, o Ministério Público do Estado de Mato Grosso deflagrou a operação com base em indícios da prática, em tese, dos crimes de integrar organização criminosa (Lei nº 12.850/2013), esbulho possessório (art. 161, II, do Código Penal), corrupção passiva e ativa (art. 317 do Código Penal).

As investigações seguem em curso, e outras medidas poderão ser adotadas conforme o avanço das diligências, após os procedimentos iniciais autorizados pela juíza Edna Ederli Coutinho do Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo).

O Gaeco é uma força-tarefa permanente constituída pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso, Polícia Judiciária Civil, Polícia Militar, Polícia Penal e Sistema Socioeducativo.

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