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Polícia Quarta-feira, 21 de Agosto de 2019, 11:46 - A | A

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Quarta-feira, 21 de Agosto de 2019, 11h:46 - A | A

FRAUDES NA CASERNA

Defesa diz que PMs irão confessar crimes; operação vazou após “terror” na corporação

ANA ADÉLIA JÁCOMO E LUÍS VINÍCIUS

RICARDO MONTEIRO

Ricardo Monteiro defende dois, dos quatro acusados

Advogado de defesa do tenente-coronel Marcos Eduardo Paccola e do tenente Cleber de Souza Ferreira, Ricardo Monteiro disse nesta quarta-feira (21) que seus clientes irão assumir os crimes. No entanto, ele reclamou das prisões, e as classificou como arbitrárias. Os militares são investigados por supostas adulterações em armas de fogo.

Ocorre que uma ação policial realizada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), nas primeiras horas da manhã, teriam sido arbitrárias, segundo ele. Além dos dois citados, o tenente coronel Alessandro Parreira de Jesus e o tenente Thiago Satiro Albino, que foi preso recentemente suspeito de facilitar a entrada de um freezer com mais de 80 celulares na Penitenciária Central do Estado, também foram alvos.

“É uma autoridade, um oficial da PM. Não vai fugir, era só intimar. Quem tem culpa vai assumir a responsabilidade. Estão lá as provas e as pessoas irão assumir. O que não dá é que, em pleno 2019, continuar esse mesmo circo todos os dias, e daqui algumas horas as pessoas serem soltas. Não é que a polícia prende a Justiça solta, é que está sendo feito tudo errado. Isso é feito para vocês da imprensa, é por audiência”, disparou o advogado em coletiva na sede da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO).

SALVO CONDUTO

Ricardo Monteiro detalhou o procedimento que culminou com a emissão de um salvo-conduto em favor do seu cliente Paccola. O documento foi emitido às 2:30h da madrugada pelo desembargador Sebastião Barbosa Farias, do Tribunal de Justiça (TJ-MT), após, segundo ele, duas semanas de terror dentro da corporação por conta dos boatos.

Paccola não foi preso nesta manhã por conta de um salvo-conduto emitido às 2:30h da madrugada pelo desembargador Sebastião Barbosa Farias, do Tribunal de Justiça (TJ-MT).

“Fazem duas semanas que estão pregando um terror dentro da PM. Conversas de que oficiais seriam presos, que vieram aumentando até que no início dessa semana apareceu os nomes. Não nos restou alternativas senão impetrar um habeas corpus preventivo, dizendo que teve um fato administrativo e que meus clientes estavam dispostos a prestar as declarações”, disse ele.

Segundo a defesa, Paccola não foi preso nesta manhã por conta desse salvo-conduto. A acusação de supostas adulterações nas armas ainda não foi detalhada pela Gaeco, mas o advogado afirmou que “foi um caso isolado e que o tenete-coronel está disposto a colaborar com as investigações”.

“É um fato isolado, cujo responsável vai assumir. O que questionamos é esse circo que se monta em cima de processos penais. Por isso que se fala em abuso de autoridade. E não querem deixar passar, querem vetar. Daria perfeitamente para serem ouvidos, inclusive a pessoa já assumiu a responsabilidade, e agora vem essa prisão midiática”.

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