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Justiça Segunda-feira, 22 de Abril de 2024, 10:41 - A | A

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Segunda-feira, 22 de Abril de 2024, 10h:41 - A | A

CENA DO CRIME

Assassina foi processada em 2023 por deixar dívida de R$ 59 mil em imóvel onde matou dois

Ação foi encerrada em outubro de 2023, isto é, seis meses antes do duplo homicídio cometido por Inês e pelo filho, o médico Bruno Gemilaki, neste domingo, em Peixoto de Azevedo

RAYNNA NICOLAS
Da Redação

O duplo homicídio registrado em Peixoto Azevedo (673 km de Cuiabá) neste domingo (21) ocorreu na casa que era alugada pela suspeita do crime, Inês Gemilaki, procurada pela polícia. Em 2023, ela foi acionada na Justiça por uma dívida de R$ 59,1 mil relativa ao contrato de aluguel do imóvel. 

Quem propôs a ação foi Raquel Soares da Silva, dona do imóvel, sob a alegação de que, além de não ter desocupado a casa no prazo estipulado, Inês deixou o imóvel em péssimas condições, o que culminou numa reforma de mais de R$ 40 mil, custeada pela proprietária. 

Na inicial, Raquel Soares da Silva explicou que, antes, o aluguel havia sido firmado pelo valor de R$ 4,5 mil e, posteriormente, o contrato foi prorrogado e o valor, reajustado para R$ 5 mil. Conforme o aditivo, Inês deveria desocupar o imóvel em março de 2022, contudo, só o fez em maio daquele ano. 

LEIA MAIS: Mãe e filho que mataram dois em Peixoto de Azevedo são identificados e estão foragidos; veja vídeo

Além disso, a proprietária constatou diversas avarias incompatíveis com o 'uso nromal' do imóvel, incluindo defeitos em peças sanitárias, fechaduras, pisos, papeis de paredes, câmeras de segurança e portão eletrônico.

De acordo com Raquel Soares da Silva, além de inadimplir com um mês de aluguel referente à demora para descoupar o imóvel, Inês também se negou a quitar débitos de contas de consumo deixadas por ela e a realizar as reformas necessárias na casa. 

Diante disso, ela cobrou judicialmente o ressarcimento de R$ 44,1 mil gastos nos reparos realizados no imóvel, um mês de aluguel no valor de R$ 5 mil e mais indenização no valor de R$ 10 mil em virtude do período que a casa ficou desocupada para reforma.  

Inês Gemilaki, contudo, acabou ganhando o processo porque a proprietária do imóvel não juntou fotos das vistorias feitas quando do aluguel e da entrega da casa, deixando dúvidas acerca das condições do imóvel antes e depois da entrada e saída da então ré. 

A ação foi encerrada em outubro de 2023, isto é, seis meses antes do duplo homicídio cometido por Inês e pelo filho, o médico Bruno Gemilaki, neste domingo (21), em Peixoto de Azevedo. Apesar de terem matado Pilson Pereira da Silva, 80 anos, Rui Luiz Bolgo, 68 anos, o alvo de Inês e Bruno conseguiu escapar com ferimentos leves do atentado. 

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