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Justiça Sábado, 01 de Março de 2025, 10:41 - A | A

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Sábado, 01 de Março de 2025, 10h:41 - A | A

ESQUEMA DE PIRÂMIDE

Justiça concede prisão domiciliar a "musa" dos investimentos

Taiza atraía as vítimas por meio das redes sociais com promessas de lucros entre 2% e 6% sobre investimentos a partir de R$ 100 mil

ANDRÉ ALVES
Redação

Depois de várias tentativas, Taiza Tosatt Eleotorio Ratola obteve a revogação de sua prisão preventiva. Ela é acusada de liderar um esquema de pirâmide financeira que causou prejuízo de R$ 2,5 milhões às vítimas. A decisão, assinada pelo juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, concedeu a substituição da pena por prisão domiciliar.

Taiza atraía as vítimas por meio das redes sociais com promessas de lucros entre 2% e 6% sobre investimentos a partir de R$ 100 mil. O médico Diego Flores e o ex-policial federal Ricardo Ratola, ex-marido de Taiza, também são acusados de crimes como lavagem de dinheiro e associação criminosa.

LEIA MAIS: "Musa" do day trade é principal alvo de operação que desmantelou esquema de pirâmide em Cuiabá

Taiza precisa cumprir uma série de medidas cautelares para evitar o retorno ao cárcere. Entre as restrições impostas estão o uso obrigatório de tornozeleira eletrônica, proibição de acessar redes sociais ou participar de grupos de mensagens, comparecimento a todos os atos judiciais, apresentação mensal à Justiça para justificar atividades e restrição de mudança de endereço sem autorização judicial.

Em janeiro de 2025, Bezerra havia rejeitado o pedido de revogação, no qual a defesa da "musa" alegava que as condições da Cadeia Pública Feminina de Colíder (a 632 km de Cuiabá), onde ela estava detida, eram inadequadas para o tratamento de suas graves e recorrentes alergias, solicitando a substituição da prisão preventiva por uma medida humanitária. Na época, o juiz considerou que os laudos médicos confirmavam o quadro de saúde de Taiza, mas que o presídio dispunha da assistência médica necessária.

LEIA MAIS: Justiça nega terceira tentativa de 'musa' dos investimentos de se livrar da prisão

No final de 2024, o juiz Marcos Faleiros da Silva, do Plantão Criminal de Cuiabá, já havia negado um pedido de prisão domiciliar com base nos mesmos argumentos. Na ocasião, a defesa alegou que Taiza precisava de um ambiente livre de agentes irritantes, pois estaria dividindo cela com 16 fumantes em um local úmido e com presença de lodo.

Já no início de dezembro, um pedido de revogação da prisão preventiva tomou outro rumo, argumentando que as acusações não se referiam a fatos recentes e que os crimes atribuídos a ela não seriam graves. No entanto, o juiz Bezerra ponderou que o Ministério Público de Mato Grosso apresentou novos indícios de que Taiza continuou atuando no esquema criminoso por meio de contas em redes sociais, operadas com seu atual marido, Wander Aguilera Almeida.

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