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Justiça Sábado, 28 de Julho de 2018, 12:05 - A | A

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Sábado, 28 de Julho de 2018, 12h:05 - A | A

"GRAMPOLÂNDIA PANTANEIRA"

Defesa de ex-secretário nega responsabilidade por escutas ilegais

ANA FLÁVIA CORRÊA

A defesa do ex-secretário de Estado da Casa Civil Paulo Taques negou as acusações imputadas a ele no depoimento do cabo Gerson Luiz Ferreira Corrêa Júnior. O cabo depôs durante toda a madrugada deste sábado (28) na 11ª Vara Criminal Militar de Cuiabá com referência ao esquema de escutas clandestinas conhecido como “grampolândia pantaneira”.

 

Luis Vinicius - HiperNotícias

pAULO TAQUES

 

"O dono disso aqui, não sou eu e nem o coronel Zaqueu. O dono disso aqui se chama Paulo Taques. Eu sou um homem de caráter, de palavra", afirmou Gerson, em depoimento. 

 

Segundo o cabo, Paulo Taques desembolsou R$ 50 mil para compra de equipamentos que possibilitassem as escutas telefônicas, que foram utilizadas em 2014 para obter vantagem no pleito eleitoral de 2014, ano em que o governador Pedro Taques (PSDB) foi eleito. Rivais políticos de Taques, como o vereador Chico 2000, o advogado José Patrocínio e o jornalista José Marcondes, teriam começado a ser ouvidos dias antes das eleições. 

 

Ainda, afirmou que os grampos foram motivados pela suspeita de que o governador Pedro Taques seria alvo de escutas clandestinas. Desconfiavam que ele estaria sendo grampeado pelo coronel Alexandre Corrêa Mendes a mando do ex-deputado José Riva (sem partido).

 

Grampolândia Pantaneira 

 

O caso foi denunciado pelo promotor Mauro Zaque à Procuradoria Geral da República. Segundo a denúncia, vários cidadãos tiveram seus telefonemas interceptados em um esquema conhecido como “barriga de aluguel”, no qual os números foram inseridos indevidamente em processos de investigação de tráfico de drogas para obter autorização judicial para a quebra de sigilo.

 

No dia 25 de maio de 2017, o processo de sindicância para apuração dos fatos foi distribuído ao ministro do Superior Tribunal de Justiça, Mauro Campbell. Quatro meses depois, em 27 de setembro, a sindicância foi convertida em inquérito, avocando assim a competência das investigações que estavam em curso no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).

 

À época, o relator do caso no TJMT, desembargador Orlando Perri, solicitou prazo de 24 horas para a conclusão das investigações, mas o pedido foi negado e, desde então, tramita no STJ.

 

Durante o levantamento no âmbito do TJMT, chegou-se à estimativa de que desde 2014, quando datam as primeiras denúncias sobre quebra de sigilo ilegal, cerca de 70 mil interceptações telefônicas tenham sido realizadas em Mato Grosso. No entanto, ainda não se sabe quem foram os alvos.

 

Dentre as dezenas de números já constatados na denúncia original, foram quebrados os sigilos telefônicos de advogados, jornalistas, servidores públicos, políticos, médicos, agente funerário, entre outros.

 

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"Os donos disso aqui são o Paulo Taques e o Pedro Taques", declara cabo Gerson

 

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