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Polícia Quarta-feira, 21 de Agosto de 2019, 15:13 - A | A

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Quarta-feira, 21 de Agosto de 2019, 15h:13 - A | A

VAZAMENTO NA INVESTIGAÇÃO

Advogado diz que Pacolla ficou sabendo da operação do Gaeco há 15 dias

LUÍS VINÍCIUS

O advogado Ricardo Monteiro, que faz a defesa do tenente coronel Marcos Eduardo Paccola, disse nesta quarta-feira (21) que o oficial ficou sabendo da operação, deflagrada na manhã desta quarta-feira (21), há duas semanas. Aos jornalistas, o jurista disse que a prisão não é necessária e que seu cliente irá “assumir a responsabilidade”.

Alan Cosme/HiperNoticias

major paccola

 Tenente coronel Marcos Eduardo Paccola

Antes da prisão, Paccola conseguiu, nesta madrugada, um salvo-conduto (habeas corpus preventivo) e não chegou a ser preso por membros do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), apesar dos agentes terem ido até a cidade de Sinop (500 km ao Norte de Cuiabá) para fazer a prisão. "Deram com a cara na porta", disse o advogado.

A liminar foi concedida pelo desembargador Sebastião Barbosa Farias, e evitou a prisão decretada pelo juiz da 11ª Vara Criminal da Justiça Militar de Cuiabá, Marcos Faleiros.

O advogado disse que o pedido só foi deferido poucas horas antes da operação. A ação policial investiga uma suposta fraude no cadastro de armas na Superintendência de Apoio Logístico e Patrimônio (Salp) da Polícia Militar.

“O Tribunal de Justiça às 02h30 dessa madrugada (21) expediu um salvo-conduto (habeas corpus preventivo) para o tenente Paccola dada a essa prisão ilegal. Prisão que nós entendemos que foi um abuso. Nós temos um tenente coronel que não vai fugir, que não vai atrapalhar as investigações e vai assumir, como já assumiu a sua responsabilidade. Pra que a prisão?”, questionou Monteiro.

O jurista classificou a ação policial como um “circo” e disse que apenas poderia convocar os policiais para prestar depoimento.

“Foi um fato isolado. Cujo o responsável irá assumir. O que nós questionamos é esse circo que se monta em volta desse processo penal. Esse inquérito daria perfeitamente para eles (os oficiais) serem só ouvidos. A pessoa que é responsável vai assumir a responsabilidade, aliás já assumiu a responsabilidade”, disse.

“Fazem duas semanas que estão pregando um terror dentro da Polícia Militar, conversas de que oficiais seriam presos, e isso vem aumentando, aumentando, até que no início desta semana chegou ao ponto de aparecerem nomes que seriam presos. Diante disso, como apareceu do Marcos Paccola, não nos restou outra alternativa senão impetrar um habeas corpus preventivo”, concluiu o advogado.

A operação

Além do tenente coronel, foram alvos da ação policial, o tenente coronel Alessandro Parreira de Jesus, tenente Thiago Satiro Albino e tenente Cleber de Souza Ferreira, que foi preso suspeito de facilitar a entrada de um freezer com mais de 80 celulares na Penitenciária Central do Estado, no mês  de junho.

 

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