O atleta foi pego na testagem que acusou o uso de metenolona e seu metabólito (3a-hidroxi-1-metileno-5a-androstan-17-ona). Esta é uma substância não especificada na classe de agentes anabolizantes e é proibida em todos os níveis pela política antidoping da PFL.
Wilson colaborou com as investigações durante todo o processo e aceitou a punição. O uso da substância, entretanto, não foi por vontade própria do lutador. Segundo ele mencionou e as investigações corroboraram, o atleta foi infectado pela substância ao utilizar uma caneta vape após uma pessoa que havia usado a metenolona e seu metabólito. Provas foram analisadas pela Usada que identificaram o uso do anabolizante por esta terceira pessoa.
"A Usada recebeu evidências que corroboraram o uso de metenolona pelo amigo e então trabalhou com um laboratório independente credenciado pela Wada (Agência Mundial Antidoping) e coordenou com especialistas para confirmar a plausibilidade científica dessa via de administração por meio de um estudo detalhado de administração de metenolona, onde amostras de fluido oral foram coletadas e analisadas, o que levou vários meses para ser concluído", diz um trecho do comunicado emitido pela agência.
Ainda segunda a Usada, foi feita uma revisão "detalhada de estudos anteriores publicados sobre administração oral e das concentrações urinárias relativamente baixas observadas na amostra do sr. Wilson, a Usada determinou que o cenário era plausível e concedeu a Wilson uma redução significativa no período de inelegibilidade aplicável de outra forma. O período de inelegibilidade de três meses de Wilson começou em 1º de abril de 2024, data em que sua amostra positiva foi coletada."
Já que Wilson não foi autorizado a subir ao octógono desde o teste positivo até sua sentença, conclui-se que sua pena já foi cumprida. A investigação durou cerca de dez meses, sendo que sua sentença foi de apenas três, levando em consideração o início no dia 1º de abril do ano passado.
(Com Agência Estado)
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