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Economia Segunda-feira, 17 de Fevereiro de 2025, 11:00 - A | A

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Segunda-feira, 17 de Fevereiro de 2025, 11h:00 - A | A

Monitor do PIB da FGV aponta alta de 3,5% em 2024, com consumo das famílias e indústria

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 3,5% em 2024, pouco acima do índice registrado em 2023 (3,2%), segundo o Monitor do PIB, apurado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Na comparação de dezembro contra o mesmo mês de 2023, houve crescimento de 3,1%, de acordo com o indicador.

Na passagem de novembro para dezembro de 2024 o monitor registrou alta de 0,3%. O Monitor também indicou alta de 4% no trimestre de 2024 ante igual período do ano anterior. Em relação ao trimestre anterior, o resultado foi de alta de 0,4%.

"Trata-se de uma desaceleração, tendo em vista os fortes crescimentos registrados no 2º e 3º trimestres (1,4% e 0,8%, respectivamente), mas com crescimento em todas as grandes atividades econômicas e principais componentes da demanda", segundo Juliana Trece, coordenadora da pesquisa, em nota oficial.

A especialista destacou que, embora os índices de crescimento de 2024 e 2023 sejam próximos, a composição é bastante diferente.

"Em 2023, o resultado foi bastante influenciado pela agropecuária e pelas exportações. Em 2024, desde o início do ano notou-se um crescimento mais disseminado entre as diversas atividades econômicas, além do retorno do crescimento nos investimentos. A indústria, os serviços e o consumo das famílias apresentaram resultados ainda melhores em 2024 dos que os já elevados crescimentos registrados em 2023", apontou Juliana.

A especialista classificou como ótimo resultado o de 2024, mas alertou que para 2025 há muitos riscos que podem dificultar a manutenção desse ritmo de crescimento. "Pelo lado interno, os juros elevados, com efeitos negativos na atividade econômica, atingem principalmente os investimentos. Já no ambiente externo, novas imposições de tarifas podem comprometer o nível das exportações."

De acordo com o Monitor, o consumo das famílias cresceu 5,2% em 2024, sendo este o maior resultado registrado no ano. Todos os tipos de consumo contribuíram positivamente para este desempenho. O índice vem acima do registrado em 2023, quando fechou desacelerando a 3,2%.

O Monitor do PIB antecipa a tendência do principal índice da economia a partir das mesmas fontes de dados e metodologia empregadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo cálculo oficial das Contas Nacionais.

A Formação Bruta de Capital Fixo se recuperou da retração de 2023 e encerrou 2024 com o crescimento de 7,6%. Com crescimento em todos os seus componentes, o grande destaque foi o segmento de máquinas e equipamentos que cresceu 12% após a queda de 8,4% em 2023.

Embora tenha crescido (3,7% ante 202), as exportações reduziram a magnitude do forte crescimento de 2023. A maioria das categorias da exportação cresceram. Mas as exportações de produtos agropecuários recuaram, num ano em que o setor teve menos influência na economia, em comparação a 2023.

O forte crescimento da importação (14,3% ante 2023) se deve ao bom resultado de todos os seus segmentos. Destacam-se três categorias responsáveis por mais de 85% dessa alta: bens de capital, bens intermediários e serviços.

Em termos monetários, o PIB alcançou R$ 11,655 trilhões no acumulado do ano até dezembro, em valores correntes. Em termos reais, é o maior valor da série histórica, que mantém o padrão de crescimento observado desde 2021.

O PIB per capita de 2024 foi de R$ 56.796, maior nível da série histórica. A produtividade da economia foi de R$ 100.699 em 2024. Na comparação da série a valores de 2024, este resultado mostra nível 0,3% abaixo do observado em 2023 e 3,3% menor que o de 2013, o maior valor da série histórica.

(Com Agência Estado)

 

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