Somente a marca Gucci - principal companhia controlada pela francesa - teve queda anual de 24% nas vendas do trimestre, a 1,92 bilhões de euros. O grupo disse que teve uma ligeira melhora na América do Norte e na Ásia-Pacífico, e que o desempenho das novas linhas de artigos de couro, bem como das linhas icônicas da Gucci, foi altamente encorajador.
Por outro lado, a Kering relatou uma queda de 62% no lucro líquido anual para 1,13 bilhão de euros, abaixo dos 1,32 bilhão de euros esperados pela FactSet, enquanto o lucro operacional ficou em 2,55 bilhões de euros. A empresa propôs um dividendo de 6 euros por ação.
O conglomerado, que também é dono da Yves Saint Laurent, Bottega Veneta e Balenciaga, disse que aumentará os investimentos para impulsionar o crescimento de suas marcas, mantendo sua base de custos sob controle. O CEO da francesa, François-Henri Pinault, afirmou que não espera melhora ou deterioração dos negócios na China - um dos maiores mercados consumidores de luxo no mundo - em 2025, e previu uma melhora na demanda no próximo ano, impulsionada por subsídios do governo.
Após o balanço, a ação da Kering chegou a subir mais de 6% em Paris, contudo, arrefeceu o movimento e operava estável por volta das 8h50 (de Brasília). Outras ações do setor de luxo também tiveram impulso limitado pelo balanço da francesa, mas passaram a cair. Em Paris, o grupo LVMH caía 1,04% e a Hermes recuava 0,18%. Em Milão, Salvatore Ferragamo cedia 0,42%. *Com informações da Dow Jones Newswires.
(Com Agência Estado)
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