Na segunda-feira, 17, houve uma audiência na Corte em Nova York, em que o juiz responsável pelo caso, Martin Glenn, ouviu as partes.
Quatro credores mostraram objeções ao plano e o magistrado permitiu que a Whitebox Advisors, gestora dos Estados Unidos que tem títulos de dívida da Gol, apresente documentos com informações confidenciais e que não vão se tornar públicas até o fim do Chapter 11.
A gestora questiona a troca de títulos de dívida pela Gol, que teria buscado garantias mais caras para os ativos.
Para a audiência final em maio, as partes que tiverem alguma objeção após novas investigações na Gol e afiliadas devem apresentar os documentos na Corte em Nova York até o dia 6 de maio.
Já as partes que apoiarem o plano têm até o dia 13 do mesmo mês para encaminhar os documentos explicando seus pontos.
O cronograma sofreu um atraso em relação ao anteriormente previsto. Na agenda anterior, a audiência de confirmação estava prevista para abril.
O plano de reestruturação da Gol prevê um financiamento de US$ 1,87 bilhão, que pode ser levantado com ações e dívida, para facilitar a saída do Chapter 11.
Desse total, US$ 330 milhões podem ser captados com uma oferta de ações. Analistas preveem uma diluição na casa dos 75% com a conversão de dívida em ações.
O plano também contempla uma potencial fusão da Gol com a Azul, com a ressalva de que primeiro as duas companhias precisam resolver suas questões financeiras.
(Com Agência Estado)
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