"Embora os dados concretos até o início de 2025 ainda reflitam a força residual do final do ano passado, os sinais de alta frequência estão começando a mudar. O sentimento do consumidor se deteriorou acentuadamente e o tom da comunicação das políticas continua volátil", diz o IIF.
É provável que a nova estrutura tarifária americana eleve o núcleo da inflação PCE para 4,6% até o final do ano, principalmente quando os efeitos do repasse começarem a aparecer nos bens intermediários e de consumo, alerta o instituto.
Ainda sim, o relatório mantém a previsão de que o Federal Reserve (Fed) começará a reduzir as taxas de juros após a reunião de julho. O cenário base do IIF inclui três cortes de 25 pontos-base no segundo semestre deste ano e outros três em 2026.
Sobre a criação de empregos, os indicadores futuros estão diminuindo, aponta a análise. "Os sinais ainda não estão piscando em vermelho, mas a direção é inequívoca. A demanda de mão de obra está perdendo força, principalmente nos setores ciclicamente expostos, e é provável que vejamos um enfraquecimento mais visível à medida que o aperto das políticas e os efeitos das tarifas se propagam pela economia", acrescenta.
(Com Agência Estado)
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