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Economia Quarta-feira, 05 de Março de 2025, 15:30 - A | A

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Quarta-feira, 05 de Março de 2025, 15h:30 - A | A

Governo brasileiro dialoga com China para retomar exportação de 3 frigoríficos, diz secretário

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

O secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Carlos Goulart, afirmou, em nota, que o governo brasileiro está em conversações com representantes da indústria de proteína bovina e do governo chinês em busca de soluções que permitam a retomada das exportações por três frigoríficos suspensos pelo país asiático.

"Seguiremos em diálogo com o setor privado exportador e com as autoridades chinesas para solucionar os questionamentos apontados e retomar as exportações dessas unidades", disse Goulart, na nota, ressaltando que o Brasil mantém um bom desempenho na defesa agropecuária, o que reforça a credibilidade do setor no mercado internacional.

O governo brasileiro foi notificado pela Administração-Geral de Aduanas da China (GACC) sobre a suspensão temporária de três plantas frigoríficas do País: uma unidade da JBS em Mozarlândia (Goiás), uma da Frisa em Nanuque (Minas Gerais) e uma da Bon Mart em Presidente Prudente (São Paulo).

A decisão ocorreu após videoauditorias realizadas pelo órgão chinês, que identificou não conformidades em relação aos requisitos de importação estabelecidos pelo país asiático. As empresas afetadas já foram informadas e estão adotando medidas corretivas para atender às exigências regulatórias.

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, minimizou, na nota, o impacto da decisão chinesa, destacando que o Brasil tem 126 plantas habilitadas para exportação à China.

"Quando nós assumimos, tínhamos 12 plantas suspensas. Nós retomamos essas 12 e abrimos mais 43, das 55 desse total de 126. Então, não é coerente que três plantas suspensas impactem a relação comercial", afirmou Fávaro.

A China é o principal destino da carne bovina brasileira, e as exportações para o país asiático desempenham um papel estratégico para o mercado nacional.

Segundo Fávaro, os cortes exportados têm baixo consumo no Brasil, o que favorece a precificação no mercado interno. "O fato de estarmos exportando é bom para a formação do todo", acrescentou o ministro.

(Com Agência Estado)

 

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