O executivo voltou a ressaltar que o déficit acumulado em 2024, de R$ 3,16 bilhões, se deveu a uma situação conjuntural, de volatilidade no cenário externo, pressão cambial e alta de juros. "O déficit do Plano 1 é conjuntural, com perdas de Vale e fortes oscilações de mercado em dezembro."
Busca pela redução da exposição em renda variável e focar em pagadoras de dividendo
A Previ pretende seguir reduzindo a exposição em renda variável, ao mesmo tempo em que busca encontrar boas pagadoras de dividendos, disse o diretor de Investimentos da entidade, Claudio Gonçalves. O Plano 1 da entidade teve perdas de 12% em renda variável em 2024.
As maiores perdas em renda variável na carteira foram Vale (22,8%), Neoenergia (6,4%) e BB (4%), comentou o diretor.
"Seguimos no sentido de reduzir a exposição em renda variável e encontrar boas pagadoras de dividendos", afirmou o executivo, acrescentando que, no ano, Vale entregou R$ 2,3 bilhões.
Por sua vez, João Fukunaga, reforçou que o resultado negativo é conjuntural. "Por quatro anos consecutivos, a Previ não precisou vender ativos para honrar os benefícios", lembrou.
O executivo também comentou que, eventualmente, a entidade é criticada por seus investimentos em empresas, como a Vale, mas ressaltou que a estratégia de dividendos se soma a de receitas com cupons de títulos públicos para garantir os pagamentos dos benefícios.
(Com Agência Estado)
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.